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Brasil é o maior consumidor de gravatas
   
     
 


14/06/2009

Brasil é o maior consumidor de gravatas
18 milhões de unidades foram vendidas em 2008, quantidade 12,5% superior à comercializada em 2007

O Brasil é o maior consumidor de gravatas do mundo, com 18 milhões de unidades vendidas em 2008, quantidade 12,5% superior à comercializada em 2007. É o que aponta estudo realizado pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial, entidade de prestação de serviços a empresas. O País desbancou a liderança da Alemanha - mantida por dez anos - já em 2006, quando o consumo alemão caiu de 20 milhões para 10 milhões.

No Grande ABC, existe um fator que pode ter contribuído para a popularização do produto. "O padrão da gravata de poliéster está tão parecido com o da seda que você não consegue distinguir visualmente. O apelo é o mesmo mas a manutenção da de poliéster é mais simples", opinou Luiz Heto, da Confidence, loja que está há 12 anos no Shopping ABC, em Santo André.

Para Heto, a entrada dos chineses na fabricação do produto o deixou muito semelhante com o tradicional da seda. A diferença de preço entre as gravatas fabricadas com os dois tecidos pode chegar a centenas de reais. Nas lojas consultadas pela reportagem do Diário, a mais barata sai por R$ 24 e a mais cara por R$ 139,90.

A habilidade dos asiáticos em produzir itens a baixo custo também contribuiu para o fechamento de muitas fábricas nacionais. Para se ter uma ideia, das 18 milhões de unidades consumidas, 6,5 milhões são importadas, montante 35,4% maior do que em 2007. Na região, a única que existia (ficava em Santo André) parou de funcionar há dez anos, informou Heto.

NA REGIÃO
Em sua loja, as vendas giram em 200 peças por mês. A mais barata sai por R$ 29 e a mais cara por R$ 99. Embora seja o terceiro item mais comercializado, tudo depende da exposição das gravatas. "Por ser um produto barato e acessório, as vendas geralmente ocorrem por impulso".

Para Miriam Bernarde, gerente da Fiescot (do mesmo shopping), onde trabalha há 18 anos, a gravata é vendida sempre porque é a única peça que dá para mudar. "É um item indispensável na venda de costume (paletó e calça), por exemplo. Geralmente quem compra uma camisa também leva uma gravata".

Lá são vendidas em torno de cinco unidades por dia, o que dá uma média mensal de 150. A mais em conta sai por R$ 29,70 e a mais cara por R$ 55,90. "Quem usa no dia a dia prefere as de poliéster que, por serem mais baratas, possibilitam uma variedade maior", revelou.

A Garbo do Shopping ABC Plaza chega a comercializar até 700 unidades por mês. É o segundo item mais vendido na loja. "Embora as de poliéster sejam bem mais baratas (R$ 24), as vendas geralmente são proporcionais", ressaltou o gerente Sérgio Carvalho. As de seda custam R$ 75 e a maior parte é importada da China e da Itália.

Na Vila Romana (do mesmo shopping), onde os preços variam entre R$ 59,90 e R$ 139,90, são comercializadas cerca de 300 peças por mês. Com mais de 500 modelos, poucas são repetidas. "Temos no máximo três unidades com a mesma estampa. Quando se fala em gravata é difícil ter produção em escala", salientou o gerente Richard Abape.

Segundo ele, 90% das vendas da loja são casadas. "Aqui na região, em que é difícil ver executivo com terno, as gravatas são muito procuradas", finalizou.

Fonte: Diário do Grande ABC
Autor: Soraia Abreu Pedrozo
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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