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Autoconhecimento é fundamental para levar uma vida mais leve
   
     
 


22/03/2018

Autoconhecimento é fundamental para levar uma vida mais leve
Psicóloga acredita que só é possível estabelecer limites e ter uma vida mais harmônica conhecendo-se

Levar uma vida equilibrada no aspecto profissional e pessoal já parece ser uma missão difícil para as mulheres nos dias de hoje. Quando soma-se a isso cuidar da casa e dos filhos parece que não vai haver tempo suficiente nas 24h. “A mulher já vinha desempenhando alguns papeis ao longo dos anos. Com as mudanças da nossa sociedade, elas passaram a trabalhar fora e acabaram somando-se outras atribuições sem que nenhuma das anteriores fosse suprimida. Por isso temos visto um número muito grande de mulheres que chegam relatando exaustão, tristeza e até mesmo sensação de impotência”, relata a psicóloga e terapeuta de família e casal, Gabriella Moller. O assunto foi parte de uma palestra promovida pelo Sindicato das Seguradoras do RS (SINDSEGRS) em comemoração ao Dia da Mulher. 

A psicóloga destaca que não existe fórmula pronta para aprender a lidar com as dificuldades do dia-a dia, mas que o autoconhecimento é uma ferramenta extremamente importante para conseguir distribuir melhor seus afazeres. “A gente, por mais cansada e estressada que esteja, sempre deixa para depois cuidar da saúde mental. Esperamos algo acontecer para pedir ajuda. Mas ninguém nunca vai nos olhar e dizer para tirarmos um tempo e nos conhecermos, nos recuperarmos. A gente tem que botar os limites nos outros e no que eles esperam de nós”, afirma. Muitas das cobranças que as mulheres são vítimas são cobranças da sociedade e não necessariamente internas de cada uma. “Desde pequenos vamos criando um sistema de crenças em cima das experiências que temos, sejam elas positivas ou negativas. E em cima disso formamos nosso caráter. Esta pressão externa vai mexendo com as nossas crenças e fazendo a gente se questionar. Nestas horas temos que pensar: o que o outro está me dizendo é o que eu acredito? É o que eu estou sentindo?”, explica. 

Gabriella afirma que este momento de análise é fundamental para que as atitudes sejam condizentes com o que se pensa e se sente, ficando assim menos sujeito a cobranças externas. Deste modo, é possível reduzir a sensação de incapacidade e estabelecer limites para si e para os outros. “Hoje fala-se muito em excesso de medicação e não é que não se possa medicar, pois muitas vezes há uma reação química e precisa de um remédio para organizar o que se desorganizou. A questão é que o que se sente por vezes é tão forte que leva o corpo a este extremo”, alertou. 

Mesmo que pareça mais uma obrigação, a psicóloga lembra que manter as relações com amigos e familiares e separar um tempo para o lazer é fundamental. “Claro que temos que olhar para nossos objetivos, pois eles nos mantêm motivadas e nos estimulam, mas mais que neles, é importante prestar atenção no caminho. Acontece muito das pessoas descuidarem de outros aspectos da sua vida e quando chega na hora de se aposentar vem aquele vazio enorme pois não tem nada em volta”, exemplifica. 

Gabriella lamenta que como sociedade, ainda não evoluímos o suficiente no que diz respeito a igualdade no mercado de trabalho e entendimento quanto a participacao de mulheres com filhos. “A gente é diferente dos homens, só isso que a sociedade precisa entender para lidar com as mulheres. E entre nós mesmas somos todas diferentes. Temos estudos que mostram que as mulheres com filhos, por exemplo, rendem mais pois estão acostumadas a ser multitarefa e possuem uma visão mais abrangente do todo. Mas muitas empresas ainda não estão preparadas para lidar adequadamente com estas questões”, afirma. Acolher a mulher que está entrando nesta fase totalmente nova é o primeiro passo para que ela fique mais tranquila e consiga desempenhar suas funções. A preparação para a ausência e sua volta a rotina também são fundamentais para que ela se sinta inserida e tenha segurança. “Vemos que a maioria das mulheres possui mais formação que os homens, mas ainda se vê muito poucas em cargos de gestão. No próprio mercado segurador há uma diferença muito grande quanto a participação feminina e de ganhos na comparação com os homens”, alerta. Gabriella destaca que pesquisas recentes mostram que 40% das mulheres tem a maior renda da casa e possuem o controle financeiro da família. “Isto é algo que o mercado precisa perceber, pois tem que estar preparado para esta nova cliente, já que somos por natureza mais detalhistas, queremos saber e entender mais. Então, nada melhor que uma mulher atendendo outra mulher. Isso garante que o cliente vai ser mais bem entendido”, conclui. 

Fonte: Conex
Autor: Juliana Winge
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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