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Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta para os riscos da utilização do narguilé
   
     
 


29/08/2019

Dia Nacional de Combate ao Fumo alerta para os riscos da utilização do narguilé
Nos últimos anos, o produto teve mais de 70% da preferência dos jovens. A fumaça do tabaco pode conter até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que o cigarro

O dia 29 de agosto marca o Dia Nacional do Combate ao Fumo. A Organização Mundial da Saúde calcula que 100 milhões de pessoas morreram por causa do tabaco no século XX. Dos 1,3 bilhão de fumantes no mundo, estima-se que 650 milhões vão morrer prematuramente por causa do cigarro. Mas há um produto que está ganhando espaço, principalmente entre os jovens: o narguilé. De acordo com o material do Ministério da Saúde que alerta sobre o uso do dispositivo, uma sessão de 20 a 80 minutos pode expor o usuário a componentes tóxicos presentes na fumaça de aproximadamente 100 cigarros.

 

Também conhecido como cachimbo d’água, shisha ou Hookah, o narguilé é utilizado por indígenas na África e Ásia para o fumo do tabaco e outras substâncias. O objeto trata-se de um dispositivo onde uma mistura de tabaco é aquecida e a fumaça gerada passa por um filtro de água antes de ser aspirada pelo fumante, por meio de uma mangueira. Segundo a médica especialista em dependência química do Programa Viver Bem, da Unimed Porto Alegre, Irma Rossa, o uso do narguilé pode acarretar uma série de problemas para a saúde. “A utilização do narguilé está significativamente associada ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, coronarianas, doença periodontal, câncer de boca, bexiga e leucemia”, explica. Além disso, devido o compartilhamento do bucal, pode haver doenças infectocontagiosas como herpes, hepatite C e tuberculose.

 

A fumaça que o tabaco produz, seja no cigarro ou no narguilé, possui 4.720 substâncias tóxicas diferentes. Elas constituem-se em duas fases: particulada e gasosa. A primeira contém nicotina e alcatrão. Já a segunda é composta por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, entre outros. Para quem fica exposto, os problemas respiratórios são inevitáveis. “Irritação nos olhos e garganta, tosse, dor de cabeça, vertigem e náusea, além do aumento do risco de câncer de pulmão e infarto”, explica Irma. No Brasil, o uso do narguilé entre jovens de 13 a 17 anos teve um aumento de 6,1% em 2015. Os números foram revelados pela Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), que relatou ainda que o produto foi o mais utilizado no país, sendo a preferência de 71% dos jovens, com uso frequente maior entre meninas (67,5%) em relação aos meninos (51,8%).

 

Veja os perigos dos principais componentes exalados pela fumaça:

 

·  Alcatrão: composto de mais de 40 substâncias comprovadamente cancerígenas, forma-se a partir da combustão dos derivados do tabaco. Entre elas estão o arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, resíduos de agrotóxicos, substâncias radioativas (como o Polônio 210, acetona, naftalina e até fósforo P4/P6). Muitas dessas substâncias são usadas em veneno para matar rato.

 

·  Nicotina: considerada pela Organização Mundial da Saúde uma droga psicoativa que causa dependência, age no sistema nervoso central como a cocaína, com a diferença que chega no cérebro em torno de 7 a 19 segundos. A nicotina ainda aumenta a liberação de catecolaminas, causando vasoconstrição, acelerando a frequência cardíaca, causando hipertensão arterial e provocando adesividade plaquetária. Por isso, o tabagismo é classificado como doença e está inserido no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de substância psicoativa. Além disso, estimula no aparelho gastrointestinal a produção de ácido clorídrico, o que pode causar úlcera gástrica. Também desencadeia a liberação de substâncias quimiotóxicas no pulmão, que estimulará um processo que irá destruir a elastina, provocando o enfisema pulmonar.

 

·  Monóxido de carbono (CO): combinado com a nicotina, provoca diversas doenças cardiovasculares.

 

Programa Viver Bem Sem Cigarro

A Unimed Porto Alegre possui o Viver Bem Sem Cigarro, uma iniciativa da equipe multiprofissional do projeto Viver Bem, voltada para quem precisa de ajuda contra o hábito. As inscrições para a próxima turma já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 11 de setembro pelo link www.unimedpoa.com.br/blogviverbem.

 

Por meio de encontros realizados com profissionais de saúde especializados, o Grupo Viver Bem Sem Cigarro oferece informações sobre o risco do tabagismo, benefícios de parar de fumar, orientações para lidar com a abstinência e a dependência, e apoio no processo de cessação e de hábitos de vida mais saudáveis. As reuniões terão início em 24 de setembro, às 18h, no Espaço Viver Bem (Rua Miguel Tostes, 823 – Rio Branco - Porto Alegre/RS).

Fonte: Assessoria de Imprensa da Unimed Porto Alegre
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Divulgação


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