|
Luiz Antônio Araujo foi agredido por manifestantes e ficou sem a máquina fotográfica
O jornalista Luiz Antônio Araujo, enviado especial do Grupo RBS ao Egito, passou por momentos difíceis esta manhã no Cairo. Em uma área central controlada pelo exército egípcio, foi cercado por manifestantes com facas, pedaços de pau e pedra. Foi agredido com empurrões e levou socos e pontapés nas canelas. “A cidade está à beira da barbárie”, ele disse no boletim agora pela manhã para a Rádio Gaúcha. Só conseguiu manter a integridade física ao mostrar o passaporte e gritar “eu sou brasileiro”, sem se identificar como jornalista. A muito custo conseguiu ficar com o passaporte, mas perdeu a máquina fotográfica. O repórter está a salvo porque abrigou-se na embaixada brasileira, próxima do local onde foi agredido. O blog MundoZH também será abastecido com curiosidades e informações especiais. Seus relatos têm sido precisos, embora lhe falte o cacoete de atuar ao vivo em rádio, pois abusa do recurso de alongar a conjunção ‘e’ a todo o momento. O jornalista tem experiência em coberturas internacionais. Esteve no Paquistão durante 29 dias em 2001, logo depois dos ataques terroristas de 11 de Setembro, e percorreu todas as regiões do país, até a conflagrada fronteira com o Afeganistão. Com o material, além de reportagens em ZH, publicou o livro Binladenistão - Um Repórter Brasileiro na Região mais Perigosa do Mundo. Autor: Redação Fonte: Coletiva.net |