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Emmett Barkley responde pela saúde ocupacional dos laboratórios governamentais americanos de saúde e de agricultura e parabenizou biossegurança do País

A organização e o estágio atual da área de biossegurança no Brasil, reunindo cientistas, pesquisadores e profissionais de laboratórios de pesquisa, foram alvos de grandes elogios da parte de Emmett Barkley, ao proferir a palestra magna de abertura do VI Congresso Brasileiro de Biossegurança, que ocorre até sexta-feira, 25, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Uma das maiores autoridades mundiais de biossegurança, Barkley preside a Proven Practices, uma empresa que tem entre seus clientes nada menos que as divisões de saúde e biossegurança ocupacional dos laboratórios do NHI, o Departamento de Saúde dos Estados Unidos, assim como dos laboratórios do Departamento Norte-Americano de Agricultura.

Para a pesquisadora Leila Oda, da FioCruz e presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), entidade que comemora seus 10 anos de atividades com a realização do VI Congresso Brasileiro de Biossegurança, a fala de Emmett Barkley teve um sabor especial. Foi ao lado de Barkley, há 25 anos, que a pesquisadora realizou o 1º Curso de Biossegurança no Brasil, no Rio de Janeiro, e desde então decidiu adotar a biossegurança como sua principal área de atividade acadêmica. "O reconhecimento de Barkley ao nosso trabalho nos dá mais entusiasmo para prosseguir nessa cruzada de conscientização sobre a importância da biossegurança", resumiu Leila.

De acordo com Emmett Barkley, os grandes desafios atuais da biossegurança mundial estão no aparecimento de novas doenças infecciosas e no reaparecimento de outras, que se acreditavam debeladas, nos riscos associados à genômica, na proteção e nas respostas de emergência com relação ao meio ambiente, no bioterrorismo e na pesquisa de uso duplo. Segundo ele, mais do que nunca a comunidade mundial precisa fortalecer o apoio às suas associações nacionais de biossegurança, como a ANBio, e apoiar o treinamento e a saúde no trabalho de seus profissionais de biossegurança.

Estresses de plantas

Os principais estresses que afetam o desenvolvimento das plantas em todo o mundo ─ seca, alta salinidade e baixa temperatura ─ e que precisam ser vencidos também pelas plantas transgênicas foram abordados pelo pesquisador da Embrapa, Alexandre Nepomuceno, na quarta-feira, 23, durante o Congresso. Ele falou das estratégias atuais da biotecnologia para enfrentar os mecanismos de estresse que prejudicam o desenvolvimento das plantas transgênicas.

Segundo o pesquisador da Embrapa, essas estratégias estão evoluindo para o enfrentamento desse problema com a ativação dos mecanismos de defesa das plantas nos momentos mais próximos da ocorrência do estresse, especialmente no caso do déficit hídrico. Anunciou ainda, durante sua palestra, que tal estratégia já foi testada com sucesso em espécies de plantas como tabaco, trigo, A. thaliana, e arroz.


Autor: Imprensa
Fonte: Barcelona Soluções Corporativas

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