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Programa Consumidor RS de 12/08/2019 Presidente do Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo), Sergio Bandeira de Mello, comenta a proposta de venda fracionada de gás de cozinha da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) A proposta de venda fracionada de gás de cozinha da ANP pode resultar em um combustível mais caro por quilo do que o custo de um botijão padrão de 13 kg cheio, pois causaria perda de escala e eficiência, segundo especialistas do setor. Segundo o presidente do Sindigás, que esteve em Porto Alegre, a nova proposta aumenta o custo de manutenção, de fiscalização, que hoje é feito por amostragem de marcas, e tira a responsabilidade das marcas sobre o produto, o que fragiliza a proteção ao consumidor. A implementação da proposta também passa por mudanças de infraestrutura na distribuição, já que não há locais para o abastecimento dos botijões. Seria necessário criar um setor de distribuição desse combustível, como hoje são os postos de combustíveis. O mercado também aponta outro impeditivo para o abastecimento no varejo. Os botijões de gás usados hoje têm tecnologia para ser abastecidos em escala industrial. O cilindro que é usado para o abastecimento pela forma proposta possuiria uma tecnologia diferente e com outras medidas de segurança. Segundo estudos do Sindigás, esse botijão seria de 50% a 120% mais caro do que o usado hoje pelas companhias, e que custa, em média, R$ 130. Alexandre Appel entrevistou o presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello. Autor: Renata Appel Fonte: Consumidor RS/BR |