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Segundo um levantamento do SHPOA - Sindicato de Hotéis de Porto Alegre, a taxa de ocupação média de Porto Alegre é de 12%

O surto de COVID-19 que atingiu Porto Alegre fez que a Prefeitura adotasse medidas drásticas para garantir a saúde da população. Foi decretado estado de calamidade pública pelo governo estadual e os efeitos econômicos da medida no setor hoteleiro já aparecem. Segundo um levantamento do SHPOA - Sindicato de Hotéis de Porto Alegre, algumas unidades da Capital Gaúcha chegam a registrar taxa de ocupação de 2% e apenas aguardam que os hóspedes façam o check-out para suspender as atividades.

“Decretar calamidade pública era inevitável. Diante de situações drásticas, precisamos de medidas urgentes para que possamos vencer esse período. No entanto, os impactos ao setor hoteleiro serão preocupantes. O momento exige muita resiliência dos gestores para que, após a turbulência, possamos nos reestruturar”, afirma o presidente do SHPOA, Carlos Henrique Schmidt. A pesquisa feita também aponta que alguns hotéis estão indicando hóspedes, uns para os outros, para poderem suspender suas atividades.

Para a pesquisa, foram entrevistados 12 hotéis da Capital e de diferentes bairros. O empreendimento que possui a taxa de ocupação mais alta, cerca de 30%, revelou que para enfrentar a crise foi preciso implementar tarifas promocionais. “Alguns hotéis estão fazendo preços promocionais para sobreviver durante esse período, outros estão suspendendo as atividades. É um momento delicado que exigirá criatividade e dedicação, alguns estão, inclusive, com valores especiais para profissionais da saúde. Mesmo durante esta crise ter consciência social é vital. O nosso turismo está sentindo na raiz tudo isso, por isso pedimos que as pessoas não cancelem suas viagens, apenas transfiram, pois a situação irá melhorar”, finaliza Schmidt.


Autor: Redação
Fonte: Camejo Estratégias em Comunicação

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