|
Mundialmente, a data é marcada por movimentos de sensibilização para que mais pessoas se engajem na causa O Dia Mundial do Doador de Sangue está chegando (14 de junho) e sempre é necessário reforçar a importância deste gesto. “Não há porque não doar. É uma picadinha para encher a vida de alguém de esperança”, diz Deise Mara Soares Bonini, de Santa Maria, que há mais de 10 anos ajuda a salvar vidas através da doação. A servidora pública federal do INSS, de 41 anos, integra a rede de voluntários do Sesc/RS e revela que tem na irmã caçula a inspiração para este ato de solidariedade: “Ela sempre foi muito magrinha, mas mesmo assim decidiu que seria uma doadora de sangue. Eu a vi fazendo um sacrifício danado para ganhar peso para poder doar. Então decidi ser doadora de sangue e de medula. Não vou mudar o mundo sozinha, mas sei que mexo no mundo de alguém com minha atitude”, explica Deise. As campanhas de incentivo são constantes e, apesar da hesitação das pessoas em participar deste movimento, é necessário seguir motivando a todos, conforme explica a assistente social do Sesc Santa Maria, Elisângela Rodrigues: “Nos Cursos de Preparação para o Voluntariado do Sesc/RS abordamos fortemente a questão do voluntariado protagonista. Incentivamos as pessoas a serem agentes de transformação para colaborarmos na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Nesse sentido, entra a cultura de doação de sangue como uma das formas de se materializar esse movimento, no qual doamos o que há de mais essencial em nós, o nosso sangue. Se não puder ser o ‘nosso sangue’, que sejamos compartilhadores e apoiadores dessa iniciativa, assim vamos contagiando e encorajando outras pessoas”. É no intuito de ser uma agente de transformação que Deise, que já realizou o curso de Preparação para o Voluntariado do Sesc, doa sangue três vezes ao ano, respeitando o intervalo necessário de 90 dias: “Antes de começar, eu buscava realizar algumas ações voluntárias mais isoladas em prol do bem comum. Sempre pensei que simplesmente não fazer mal aos outros não me torna uma pessoa boa. É preciso fazer o bem, e este ‘bem’ não pode ser como uma ‘esmola’. Precisa ser algo que você faria por um irmão mesmo”, afirma ela. A voluntária procura se preparar para a doação de sangue bebendo muita água e se alimentando bem nos dias anteriores e posteriores à coleta, e aconselha as pessoas a buscarem as orientações de saúde do hemocentro em caso de dúvidas, mas aproveita a sua experiência para desmistificar um dos principais receios de quem nunca doou: “Acredito que um dos maiores motivos para as pessoas não doarem sangue é medo de agulha, medo de sentir dor. Eu mesma detesto agulhas e exames, mas a picadinha no dedo para avaliar que estamos aptos à doação é menos que um beliscão. A picada da agulha dói menos que um exame de sangue. Meu segredo é não olhar para a agulha em nenhum momento do procedimento”, revela. Para doar é fundamental: - Estar em boas condições de saúde; Você sabia? #1 - Um doador pode salvar várias vidas 450 ml de sangue doado por bolsa é a quantidade suficiente para salvar até quatro vidas. #2 - Não há risco de contrair doenças na doação de sangue Todo o material utilizado durante a doação é esterilizado e descartável. #3 - Seu organismo repõe rapidamente o sangue doado O volume de sangue doado começa a ser reposto no organismo 24h após a doação. #4 - A doação não altera a densidade do seu sangue O corpo entende a doação apenas como um estímulo à formação de novas células sanguíneas, sem engrossar nem afinar o sangue. #5 - A doação de sangue não faz ninguém engordar ou emagrecer A doação de sangue não tem influência nenhuma no peso do doador. #6 - Ajudar outras pessoas faz bem para você também Tanto quem recebe quanto quem doa sangue é beneficiado. A solidariedade é uma troca! #7 - Quer ser um doador? Autor: Redação Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc/RS |