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Condomínio pode ficar mais caro com adicional de periculosidade a porteiros
   
     
 


13/07/2010

Condomínio pode ficar mais caro com adicional de periculosidade a porteiros
Aprovado no Senado, vai para Câmara projeto que prevê adicional de periculosidade a vigias de condomínios. Secovi é contra.

Uma nova lei que beneficiará porteiros e vigias pode aumentar os gastos do consumidor que mora em condomínios. O pagamento de adicional de periculosidade no salário desses profissionais foi aprovado no Senado na semana passada e segue para a Câmara dos Deputados.

O autor do PLS 493/09, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), afirmou no texto do projeto que “tem sido uma constante no noticiário dos jornais a ação de criminosos, principalmente em prédios de apartamentos residenciais, que conseguem adentrar para a prática de roubo e assalto, dominando ou mesmo assassinando porteiros ou vigias”, de acordo com informações da Agência Senado.

Benefício real

Para o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), a mudança aumenta os gastos e não garante mais segurança aos condôminos. O vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios da entidade, Hubert Gebara, faz um cálculo estimado do quanto aumentariam os custo de uma portaria. Somando-se salários, encargos trabalhistas, uma portaria com três funcionários gera um gasto aproximado de R$ 4.200, considerando um salário médio de R$ 700. Acrescentar 30% de adicional por periculosidade, segundo ele, adicionaria R$ 1.460 a esse valor.

“O problema não é apenas o aumento do gasto. A questão é que esse aumento não vai trazer nenhum benefício real. Se a portaria não estiver melhor equipada, com câmeras de segurança, blindada, com banheiro dentro da guarita, com profissionais melhor treinados, não vai aumentar a segurança”, declarou Gebara.

Mais gastos

O executivo destaca que o peso do aumento no custo da portaria, ao ser dividido entre os moradores no valor do condomínio, varia conforme seu tamanho, sendo mais sentido pelos moradores de condomínios com menor número de unidades. Além disso, em muitos casos, há garagistas no condomínio, sem falar nos faxineiros e zeladores que cobrem folgas e demais ausências dos porteiros. Nesses casos, ficaria difícil calcular o adicional de periculosidade.

Gebara salienta que a função do porteiro é de grande importância, mas é “preciso investir esse dinheiro em algo que defenda todos os funcionários e moradores. Porque a partir do momento em que todos são rendidos, todos correm o mesmo risco”, acrescentou.

Fonte: InfoMoney
Autor: Evelin Ribeiro
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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