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Caso Bruno cada vez mais perto do tribunal do júri
   
     
 


15/07/2010

Caso Bruno cada vez mais perto do tribunal do júri
Para especialista, depoimentos contundentes podem aproximar o goleiro e demais suspeitos a uma denúncia por homicídio doloso

A cada dia mais perto de um desfecho, o caso do goleiro Bruno Fernandes teve novos capítulos e contornos esta semana, e a polícia ainda tenta resolver o mistério que envolve a ausência do corpo de Eliza Samudio. Além disso, a principal estratégia da defesa, um direito garantido pela Constituição, tem sido os principais envolvidos se reservarem ao direito do silêncio em seus depoimentos, uma vez que ninguém é obrigado a fazer prova contra si. A solução e os esclarecimentos dos indícios de autoria é a principal motivação da polícia mineira, a ponto das buscas pelo corpo serem ampliadas, inclusive com uma análise dos cães que, supostamente, teriam se alimentado de pedaços do corpo da jovem. 

Para o advogado criminalista Antonio Gonçalves, os depoimentos dos primos, cada vez mais contundentes, podem aproximar o goleiro Bruno e os demais silenciosos a uma denúncia por homicídio doloso, sequestro, cárcere privado e ocultação e destruição de cadáver. “O depoimento dos primos pode ser crucial para levar o Bruno, Macarrão e o Bola, e até Dayanne, ao tribunal do júri. A acareação entre os primos do jogador é mais um passo na tentativa da polícia reunir os elementos mínimos necessários para promover um indiciamento por homicídio doloso, uma vez que o corpo da jovem não é o único requisito para esta denúncia”.

A polícia possui uma série de indícios, mas, como afirma Gonçalves, “o Código de Processo Penal é claro em definir o que vem a ser indício no artigo 239 e que, para a denúncia, os indícios serão insuficientes. Por isso, enquanto o corpo não for localizado, a Polícia Civil de Minas Gerais vai promover uma acareação entre os primos do jogador, para suprir as lacunas do inquérito, numa busca clara por contradições e uma eventual confissão”.

Gonçalves finaliza ressaltando a certeza de que o goleiro será denunciado. “Resta saber se a polícia conseguirá converter esses indícios numa prova concreta que comprove o assassinato de Eliza Samudio, pois, até o presente momento, a justiça não tem a prova cabal de que a jovem efetivamente morreu, mesmo com o depoimento do menor, primo do jogador, afirmando que ela morreu com requintes de crueldade. Por isso, a busca pelo corpo segue sendo a ação principal da polícia”.

Fonte: AZ | Brasil
Autor: Fernanda Campos e Luís Fernando Zeferino
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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