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Ovo com embalagem a vácuo será vendido no mercado
   
     
 


05/08/2010

Ovo com embalagem a vácuo será vendido no mercado
Novidade será testada por pesquisadores brasileiros

O ovo, um dos alimentos de maior concentração de bactérias e fungos, poderá ser comercializado de maneira diferente pela indústria. Aquelas embalagens de caixinha devem sair do mercado e ganhar sachês a vácuo. Especialistas estudam agora como reduzir os custos para essa nova implantação.

Desde 2008, iniciou-se um estudo da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Unesp de Jaboticabal, em São Paulo, de que essa embalagem seria uma boa alternativa de refrigeração. Segundo a zootecnista, Aline Scatolini Silva, que tem a pesquisa como projeto de doutorado: apesar de a refrigeração ser eficaz para a preservação dos produtos, o alto custo faz com que 92% do que é comercializado hoje seja transportado in natura.

A refrigeração, inclusive, faz parte das recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a conservação de ovos no País e é adotada também no exterior. De acordo com José Roberto Bottura, diretor técnico da Associação Paulista de Avicultura (APA), o estudo pode trazer benefícios ao mercado, já que a refrigeração nos mercados nem sempre é a melhor opção: “Vivemos num país tropical. Se o consumidor compra o ovo gelado e fora do supermercado está fazendo calor, essa diferença de temperatura pode alterar o alimento”.

“O ovo é um alimento muito delicado e que deve ser acondicionado em temperaturas adequadas para manter a qualidade. Com esse processo que vai garantir a refrigeração, poderemos ter ovos mais saudáveis com menos problemas de proliferação de micro-organismos”, completa a médica veterinária Danielle Pereira, tutora do Portal Educação. 

O desafio da pesquisa é tornar viável o processo, já que o projeto ainda precisa reduzir os custos de comercialização. Segundo Aline Scatolini, a nova embalagem custaria de R$ 0,50 a R$ 0,70. “Hoje, o preço da embalagem fica entre R$ 0,08 e R$ 0,10, e para compensar deveria chegar a R$ 0,12”, explica Roberto Bottura. Com o novo método, os ovos também teriam uma validade estendida do produto, que atualmente é de 30 dias. Entre os desafios está o aprimoramento do estojo plástico que abriga os ovos sob a embalagem a vácuo, já que o mesmo precisa ser resistente a quebras.

Conforme estimativas da APA, foram, em 2009, cerca de 22,8 bilhões de ovos no País. “Para este ano, a expectativa é que este número chegue aos 23,5 bilhões”, afirma Bottura. Mas antes dessa nova embalagem chegar ao mercado, alguns cuidados devem ser observados pelos consumidores. O transporte dos ovos deve ser feito nas primeiras horas da manhã ou no fim do dia, quando a temperatura não é tão alta.

O local de armazenamento no mercado deve ser limpo e fresco. Além do mais, as embalagens precisam conter a identificação do produtor, com endereço e telefone. “É fundamental também que tenha uma data de validade e um selo de inspeção”, ressalta. Sobre o aspecto visual, ele afirma que o ideal é que os ovos não estejam trincados ou com muitas manchas, características que podem indicar má conservação.

Fonte: Portal da Educação
Autor: Imprensa
Revisão e edição: Luiza Müller

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