TV CONSUMIDOR Masper TV ONLINE TOP Consumidor NOTÍCIAS RECOMENDAMOS QUEM SOMOS CONTATO  
Gilberto Simões Pires – editor do pontocritico.com
   
     
 


13/09/2010

Gilberto Simões Pires – editor do pontocritico.com
Revolução Farroupilha

Na próxima segunda feira, 20 de setembro, é feriado no meu Estado, o RS. É a data comemorativa (?) da Revolução Farroupilha, cujo propósito, em 1835, era transformar o RS na República Riograndense. Um propósito, portanto, separatista.

O conflito, que durou até 1845, acabou em uma solene derrota dos gaúchos frente às tropas imperiais. Uma derrota dupla, melhor dizendo, pois, além de perder a guerra nenhuma das cláusulas do Tratado de Poncho Verde (que selou a paz) foi cumprida.

Pois, ainda que o 20 de setembro esteja marcado por uma derrota é justo que o povo do RS preste a sua homenagem àqueles que outrora foram muito valentes e destemidos, em defesa de uma causa que entendiam como justa. Derrotas, portanto, podem e devem ser lembradas. Jamais comemoradas.

O lamentável é que aquele gaúcho que ganhou fama de valente já não existe. Deu lugar a um povo pobre, dócil, covarde, adestrado e concorde com tudo. Hoje, quem melhor serve de MODELO A TODA TERRA (como informa o Hino Riograndense) são os cidadãos de Dourados, pelas sapatadas que desferiram aos políticos corruptos, na semana passada.

Neste momento em que o número de assaltos aos cofres públicos andam à mil pelo Brasil, o que a sociedade brasileira mais deseja é que apareça um líder. Alguém que dê um basta nisso tudo. A partir de um bom exemplo todos iriam na mesma direção.

A considerar o que diz a história do RS, da Guerra dos Farrapos principalmente, a maioria dos brasileiros imaginava que viria dos gaúchos a reação contra tanta safadeza. Engano puro. Atualmente, o pobre povo gaúcho não faz outra coisa senão cantar o Hino Riograndense, tomar chimarrão, vestir bombachas e contar causos. Nada mais.

Vejam, por exemplo, a passividade dos gaúchos diante do escândalo do DETRAN e, recentemente, do assalto ao Banrisul (o banco dos gaúchos). Reação zero, gente. Todos os políticos envolvidos nas roubalheiras (muitos deles são candidatos ao legislativo estadual e federal) são pra lá de conhecidos. Pois, mesmo assim, nenhuma sapatada eles levaram.

No governo Olívio Dutra, do PT, vale lembrar, o terrorista francês, José Bové, convidado ilustre dos organizadores do Fórum Social (Comunista) Mundial, pintou e bordou no RS.

José Bové, para quem não sabe, foi quem chefiou a destruição do laboratório experimental da Embrapa, lembram? Pois é, gente, depois que o francês pisou, literalmente, no sagrado Pala dos gaúchos foi embora sem levar uma única bofetada. Pode? Este é o povo valente e corajoso? Sai dessa.

Para finalizar: o que levou os gaúchos a deixarem o Legislativo perpetuar o desejo de se separar do Brasil? Sim, porque a bandeira do Estado, maior símbolo do RS, foi oficializada, por lei, com a tarja vermelha transversal (que identifica o separatismo) colocada sobre o verde e o amarelo. Pode? Pois é, gente. Muito disso tudo aparece nas pesquisas eleitorais, que revelam a incrível vontade dos gaúchos pelo retorno do PT destruidor ao governo do RS. Isto é coragem?

Fonte: www.pontocritico.com
Autor: Gilberto Simões Pires
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

Imprimir Enviar link

   
     
 
Comentários
 0 comentários


   
       
     


     
   
     
   
     
 


























 
     
   
     
 
 
 
     
 
 
     
     
 
 
       

+55 (51) 2160-6581 e 99997-3535
appel@consumidorrs.com.br