A 9ª participação da comitiva brasileira no maior balcão de produtos médico-hospitalares do mundo, a feira Mundial de Medicina (MEDICA), que começou nesta quarta-feira (17), em Düsseldorf, na Alemanha, teve início com números recordes. Com 55 empresas participantes, quatro a mais do que em 2009, e um espaço de 588m2, a indústria médica nacional prevê ultrapassar o montante de negócios fechados na edição passada, com US$ 6 milhões, e a prospecção de cerca de US$ 35 milhões em negócios para os próximos 12 meses.

De acordo com a gerente de marketing da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO), Paula Portugal, o otimismo para as empresas brasileiras está mantido mesmo em meio ao cenário de desvalorização do dólar. "Os equipamentos brasileiros se apresentam com ótimo custo-benefício ao mercado internacional, oferecendo alto grau tecnológico a preços competitivos", destaca.

Além disso, a constante presença no evento garante às marcas brasileiras uma maior visibilidade e reconhecimento. "O país possui atualmente uma boa imagem como fabricante de produtos médicos-hospitalares, odontológicos e de laboratórios, segundo pesquisa de mercado realizada em maio deste ano pela ABIMO com 21 compradores de 13 países, que definiram os produtos brasileiros como de qualidade, inovadores, preço baixo e eficiente assistência técnica. Somado a isso, os nove anos de presença e o crescimento do estande brasileiro no evento vem garantindo tradição às nossas empresas e seus produtos", ressalta.

A ida da comitiva brasileira ao evento é uma parceria entre a ABIMO com a Agência de promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Na edição de 2009, 51 empresas fecharam cerca de US$5,2 milhões em vendas efetivas e prospectaram US$ 32 milhões em negócios para 2010, com mais de 105 países. O encontro recebe médicos e diretores de hospitais, equipes de enfermagem, equipes de laboratórios, fisioterapeutas e equipes hospitalares em geral.