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Últimas notícias sobre a onda de violência no Rio
   
     
 


26/11/2010

Últimas notícias sobre a onda de violência no Rio
Governo federal vai mandar dois helicópteros da Força Aérea, 10 blindados de transporte, e serão fornecidos, temporariamente, equipamentos de comunicação entre aeronaves e tropas em solo

O Ministério da Defesa informou, na noite desta quinta-feira (25), que, a pedido do governo do Rio de Janeiro, serão enviados 800 militares do Exército para auxiliar a polícia local no combate à onda de violência na capital do estado e em cidades vizinhas.

A autorização para liberar reforços ao estado foi dada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Ministério da Defesa, os 800 militares estarão sob o comando de um oficial de autoridade militar e vão trabalhar em articulação com as forças policiais estaduais e federais.

O ministério informou que o embarque dos militares é imediato e os soldados devem estar nas ruas da capital fluminense já na manhã desta sexta-feira (26). Segundo o documento assinado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, os soldados serão “utilizados na proteção de perímetro de áreas conflagradas a serem tomadas pelas forças estaduais e pela Polícia Federal".

Para complementar o envio de tropas, o governo federal também vai mandar para o Rio dois helicópteros da Força Aérea, 10 blindados de transporte, e serão fornecidos, temporariamente, equipamentos de comunicação entre aeronaves e tropas em solo, além de óculos para visão noturna (ao final desta reportagem, leia a íntegra da diretriz ministerial).

Desde domingo, o Rio vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo, é uma reação à política de Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, na qual a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Em toda a região metropolitana, 72 veículos foram queimados e houve 188 pessoas presas ou detidas em eventos relacionados aos ataques, segundo balanço divulgado às 20h desta quinta.

Na tarde desta quinta, policiais entraram na favela da Vila Cruzeiro, que se tornou um reduto de traficantes no bairro da Penha, na Zona Norte do Rio. Os criminosos fugiram para o topo do morro e, de lá, partiram para o Complexo do Alemão. Veja no mapa acima.

A operação durou cerca de quatro horas. Foi liderada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e usou ao menos 350 homens (200 da Polícia Civil e 150 do Bope), com o apoio da Marinha, que cedeu nove blindados.

Fuga de criminosos

O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, disse em entrevista ao vivo no "Jornal Nacional" que a PM irá atrás dos criminosos que fugiram da favela de Vila Cruzeiro.

“Em relação aos criminosos que se puseram em fuga, eu gostaria de afiançar que nós vamos atrás deles. Com toda a certeza, nós vamos buscá-los. Seja amanhã, depois, o tempo não importa. Nós temos uma estratégia bem definida e nós iremos atrás daqueles criminosos que se colocaram em fuga”, disse Duarte.

Policiais entraram na favela por volta das 13h e, por volta das 17h, chegaram ao topo do morro, depois de ocupar os principais pontos da Vila Cruzeiro.

“Depois de quarto horas de intensos combates, o Batalhão de Operações Especiais conseguiu dominar aquela região da Vila Cruzeiro que era o nosso alvo e vai permanecer naquele terreno agora por tempo indeterminado. Eu diria que nós não vamos sair mais”, disse o comandante.

Segundo Duarte, o uso de veículos blindados da Marinha ajudou. "Os equipamentos foram facilitadores desses confrontos. Os equipamentos, os carros blindados que nos apoiaram, os carros da Marinha. Poderiam ser combates muito mais duros, com um prazo muito maior, com um número de feridos muito maior. E esses veículos nos deram uma vantagem muito grande e pretendemos continuar usando esses equipamentos no futuro”, disse. (Saiba mais sobre o veículo no vídeo acima.)

ABAIXO, VEJA VÍDEOS DO JORNAL NACIONAL DESTA QUINTA

Rio tem a maior operação contra o tráfico de drogas

 

Bandidos armados fogem pela mata da Vila Cruzeiro


Dilma Rousseff fala sobre a violência no Rio


Bandidos continuam a fazer ataques em várias partes do Rio

 

Beltrame diz que operação foi importante para retomar área da Vila Cruzeiro


   

Leia a seguir a íntegra da diretriz ministerial nº 14/2010:

"O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA determinou o emprego das FORÇAS ARMADAS, para a garantia da lei e da ordem, na cidade do Rio Janeiro.

Tal decisão decorreu de solicitação feita pelo SENHOR GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO JANEIRO, nesta data.
O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA autorizou a atuação das forças "nas condições e extensão solicitadas".
Assim, com fundamento no art. 7, I, do Decreto n. 3.897/2001, e nos limites solicitados pelo SENHOR GOVERNADOR
 
DETERMINO
 
1. Ao COMANDANTE DO EXÉRCITO que acione efetivo de "800 militares", do COMANDO MILITAR DO LESTE (CML), para "serem utilizados na proteção de Perímetro de áreas conflagradas a serem tomadas pelas forças estaduais e pela Polícia Federal", além do efetivo necessário para o apoio da tropa e sua defesa.
Esse efetivo estará sob o comando do oficial designado pela autoridade militar competente e deverá operar em coordenação e articulação com as forças policiais estaduais e federais e com as demais forças militares.
2. Ao COMANDANTE DA AERONÁUTICA que acione:

a. Uma aeronave de asa rotativa "Super Puma para transporte de tropa" ou equivalente; e
b. Uma aeronave de asa rotativa "H1H para utilização com atiradores" ou equivalente.
As aeronaves deverão ser operadas por militares da Aeronáutica em coordenação e articulação com as forças policiais estaduais e federais e com as demais forças militares.
3. Aos COMANDANTES DAS FORÇAS ARMADAS que, articuladamente, acionem:
a. "Dez viaturas blindadas para transporte de pessoal", incluindo as respectivas guarnições que as conduzirão;
b. "Equipamentos de comunicação aeronave x solo", para serem cedidos, temporariamente, às forças estaduais;
c. "Equipamentos de visão noturna", para serem cedidos, temporariamente, às forças estaduais;
4. Ao ESTADO MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS que designe oficial para:
a. promover a integração dos comandos militares empregados na operação;
b. promover a ligação com as autoridades estaduais e federais; e
c. manter este Ministério informado das operações, via o Centro de Operações Conjuntas (COC).
 
NELSON A. JOBIM
Ministro da Defesa

Fonte: G1
Autor: Débora Santos
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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