Na primeira semana de dezembro, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou aceleração em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Em Recife houve o maior avanço, com a taxa saindo de 1,69% na semana encerrada em 30 de novembro para 1,98% na semana seguinte - uma diferença de 0,29 ponto percentual, o que deu à capital pernambucana a maior taxa da semana dentre as capitais pesquisadas.
Salvador, por outro lado, foi a única a apresentar desaceleração entre a quarta semana de novembro e a primeira de dezembro, saindo de 1,28% para 1,19%, variação de 0,09 p.p.
Cada capital
Na tabela abaixo é possível conferir os índices de cada capital nas semanas encerradas em 30 de novembro e 07 de dezembro:
Cidade |
Variação em 30/11/2010 (%) |
Variação em 07/12/2010 (%) |
Belo Horizonte |
0,83 |
0,89 |
Brasília |
0,85 |
0,92 |
Porto Alegre |
0,37 |
0,62 |
Recife |
1,69 |
1,98
|
Rio de Janeiro |
0,90 |
1,15 |
Salvador |
1,28 |
1,19 |
São Paulo |
1,02 |
1,14 |
São Paulo
Considerando o resultado de São Paulo, que apresentou taxa 0,12 ponto percentual superior à apurada uma semana antes, os itens adoçantes (de 8,65% para 12,37%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,75% para 0,95%) e alimentos para animais domésticos (de 1,65% para 2,40%) foram os que mais contribuíram para o resultado da semana; ao passo que o item calçados (de 2,14% para 0,81%) foi um dos principais recuos do período.
Considerando os grupos, Alimentação (2,12% para 2,58%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,49% para 0,60%) e Despesas Diversas (0,34% para 0,42%) exerceram as maiores influências positivas para o resultado obtido.
Por outro lado, Vestuário (1,54% para 0,86%), Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,19%) e Transportes (0,41% para 0,32%) apresentaram movimento contrário no período.
O grupo Habitação (0,51%) repetiu a taxa apurada na semana anterior.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, as principais influências para o resultado da semana (0,25 p.p. superior ao índice da semana anterior) foram dos grupos Alimentação (2,15% para 2,96%), Transportes (0,95% para 1,22%), Habitação (0,36% para 0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,51%) e Despesas Diversas (0,11% para 0,17%).
Em contrapartida, os grupos Vestuário (0,63% para 0,30%) e Educação, Leitura e Recreação (0,35% para 0,16%) exerceram influência contrária no período analisado.