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100ª Convenção do varejo mundial começa com clima de cautela
   
     
 


11/01/2011

100ª Convenção do varejo mundial começa com clima de cautela
O mercado americano, pautado por um desemprego de 10%, sai lentamente da crise

O clima em Nova Iorque, na edição centenária do maior encontro varejista do planeta, é de leve recuperação. Os empresários locais, ainda tensos com a economia e com um inegável temor para o futuro, adotam um discurso que as coisas estão melhorando, mas sem passar muita segurança nas afirmações.

A NRF está bastante voltada para fora da loja. O destaque vai para o M-Commerce (mobile) e para sustentabilidade, com muitas ferramentas para ambos que, por caminhos diferentes, podem dar outra dinâmica no comércio.

Dentre os vários assuntos apresentados até aqui, os dois que causaram maior impacto foram:

1) A informação da Deloitte que as 250 maiores empresas de varejo global diminuíram a participação de mercado de 27% de 2003 para 25% hoje. 2) E o Lato senso escorado nas fusões e aquisições estate em outro caminho. A consideração leva a reflexão que os navios estão crescendo, mas ainda em menor ritmo que as lanchas.

Um pensamento de Dan Heath, autor do livro: "SWITCH - how to chance things when change is hard" - é uma reflexão interessante que a CDL Porto Alegre vai apresentar no próximo Almoço do Varejo, no dia 25, uma importante análise do comportamento emocional do consumidor, o case Elefante.

Informações enviadas por Gustavo Schifino - vice-presidente da CDL POA

O segundo dia da 100ª NRF iniciou com a participação de Terry Lundgren,  Presidente e CEO da Macy's, Inc. e presidente da NCR do Conselho de Administração, que destacou a NRF como o fórum onde os varejistas recebem conhecimento de ponta sobre o varejo. Destacou a importância do setor varejista para a economia exemplificando que o varejo dos Estados Unidos emprega 1 em cada 5 empregos sendo fundamental para qualquer tipo de recuperação do emprego.

(Foto: NRF)
(Foto: CNDL)

Após, com o tema “A trajetória da retomada do Varejo: Relatório do status na economia global”, Claudio Del Vecchio, Presidente e CEO, Retail Brand Alliance Inc. Ian Cheshire Diretor executivo do grupo, Kingfisher plc, Mark Greene CEO, FICO, Mark Zandi Economista-chefe e cofundador, Moody's Economy.com e Matthew Rubel, Presidente do Conselho, CEO e presidente, Collective Brands, Inc. destacaram a economia dos Estados Unidos pós crise de 2009, registrando que embora a economia se normalizou em comparação aos dois últimos anos, continua vulnerável, pois o alto índice de desemprego, a oscilação do déficit comercial e o pouco estímulo fiscal, entre outros desafios, impedem o crescimento contínuo.

Além das fronteiras do sul dos EUA e no exterior, a economia mantém uma mistura de crescimento bem-sucedido, recuperação continuada e uma recessão ainda mais profunda.

O Consultor da CNDL, Professor Nelson Barrizzelli no workshop de abertura realizado dia 08/01 já havia posicionado neste mesmo sentido.

O Brasil foi citado como uma economia segura e promissora, mas dependente do comércio exterior, especialmente com a China.

O “CONSUMIDOR MOBILE (MÓVEL)”

Um tema muito explorado neste dia foi o “Consumidor Mobile (móvel)” que utiliza smartphones, tables e outras ferramentas tecnológicas para suas compras.

Este assunto foi palco da segunda sessão intitulada: “Consumidor 2020. O que se espera do setor de varejo?”, onde Alison Paul, Vice-presidente do Conselho e líder de varejo nos EUA, Deloitte, Andrew Higginson, Diretor executivo de serviços no varejo e diretor de estratégias do grupo, Tesco PLC, Cathy Green, Presidente, Food Lion Family of Banners, Ira Kalish, Diretor global, Deloitte Research, Peter Sachse, Diretor executivo de marketing, presidente do conselho e CEO, Macys.com, Macy's Inc. destacaram durante a próxima década, os consumidores mudarão de maneira significativa, que moldarão um ambiente de negócios bem diferente do que nunca se viu em anos recentes. 

 

 

 

 

A interação do varejo com este novo modelo de consumidor e tecnologia será obrigatória.

O varejo americano já apresentam soluções para  esta demanda e dia-a-dia vem desenvolvendo novas plataformas tecnológicas para melhor interagir com seus consumidores.

Entre as facilidades que o “consumidor mobile” procura, são:

Localizar facilmente uma loja ou produto/serviço.

Comparar produtos/serviços e preços.

Receber promoções.

Estreitar programa de fidelidade onde o consumidor define suas preferências e recebe, via celular, promoções, lançamentos e noticias específicas com os seus interesses.

Realizar pagamentos como o equipamento celular.

Fazer a leitura de códigos eletrônicos e receber informações sobre o produto desejado.

Alguns especialistas alertam que somente o uso dos atuais smartphones e tables não será eficaz diante da sua limitação de leitura (fonte e fotos pequenas) e manuseio (obrigando o uso de ambas as mãos). Novas tecnologias com maior interação virtual será necessária para melhorar este novo seguimento de consumidores.

Todas estas novas tecnologias mesclam o físico e o virtual. A dose correta proporcionará experiências únicas aos consumidores que desejam cada vez mais interatividade em suas compras.

Atualmente os smartphones, são a tônica do momento, telas e câmaras  inteligentes, estão chegando para agregar valor ao varejo do futuro. 

                                                                              Foto: CNDL

Foto: CNDL

Twitter, Facebook, voip tembém são ferramentas para serem exploradas pelo varejo. No Brasil, ainda destaca-se o orkut.

Contudo, o varejo americano e brasileiro apresentam características e realidades diferentes; caberá ao varejista brasileiro saber identificar as oportunidades do varejo americano para aplicar em seu negócio. 

UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA

A compra deve ser uma “experiência única” onde o consumidor deve tocar e conhecer o produto, pois sua aquisição é uma realização pessoal que deve ser valorizada e isto que o varejista de sucesso deve proporcionar através de plataformas tecnológicas capazes de satisfazer e fidelizar o consumidor.

Produtos diferenciados (premium) e também com a marca do varejista fidelizam clientes que hoje pagam o preço deste diferencial.

Foto: CNDL

Outra preocupação do consumidor e a atenção do lojista com a sustentabilidade e a responsabilidade empresarial, essenciais para o varejista do futuro.

Paco Underhill, fundador e CEO da Envirosell disse que um verdadeiro ambiente sustentável será o resultado de uma mudança fundamental na forma como vivemos. Práticas de negócios sustentáveis, e viver uma vida verde, não é mais uma questão política ou financeira. É simplesmente uma questão moral. Quando os varejistas e os consumidores adotarem práticas verdes como forma de vida, será emocionante pensar no que o futuro pode fazer.

Foto: NRF

CNDL É REFERÊNCIA NAS INFORMAÇÕES DA 100ª NRF

Foi notícia na sessão de economia do JSC o twitter do Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Jr. como referencia de informações da 100ª. NRF, inclusive com recomendação de acesso:

Atualização pelo Twitter

O catarinense Roque Pellizarro Junior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), dá um show de integração com o Twitter na NRF 2011 – maior evento varejista do mundo –, em Nova York. Capitaneando missão com mais de 200 empresários do Brasil, o líder lojista usa a ferramenta para repassar todas as novidades vistas e ouvidas na feira, com links e fotos. Vale acompanhar em www.twitter.com/Roquepellizzaro. (JSC, Mercado Aberto Francisco Fresard)

Abertura da EXPO 2011 Hall

A EXPO 2011 Hall abriu com 600 expositores instalados em 45.0002 que trazem as inovações para o varejo oferecer e vender mais e melhor.

As novidades apresentadas são físicas e virtuais objetivando levar o consumidor a uma experiência única em suas compra e ao lojista oferecer melhores serviços na busca de um melhor atendimento e fidelização do seu cliente.

Foto: CNDL
Foto: CNDL
 
Foto: CNDL
 
Foto: CNDL
 
Foto: CNDL
 
Foto: CNDL

JANTAR DA DELEGAÇÃO

Na noite de segunda feira, a delegação da CNDL foi recebida no restaurante Plataforma para o jantar da delegação. Confraternização e relacionamento foram as únicas preocupações depois de três dias de trabalho. O Presidente da CNDL Roque Pellizzaro Jr. e o 1º Vice-Presidente da CNDL, Vitor Augusto Koch agradeceram a presença dos integrantes da delegação da CNDL e ressaltaram a importância do evento e da participação de todos na busca de conhecimento e relacionamento. Para surpresa da delegação, jantava no restaurante o ator americano Macaulay Culkin.

Foto: CNDL
 
Foto: CNDL
 
 Foto: CNDL
 
Foto: CNDL 

ANÁLISE DO DIA PELA CONSULTORIA DA CNDL 

Prof. Nelson Barrizzelli.

 

Neste segundo dia de reuniões o surgimento de um novo consumidor pós-crise centralizou todas as discussões. Os apresentadores das várias sessões, ainda que com visões diferentes, encareceram a importância de se obter pleno conhecimento do consumidor, suas preferências, seus anseios e as novas formas disponíveis para comunicação personalizada do tipo um-a-um.

Na 1ª Super Sessão do dia, merece destaque o comentário do Presidente do Grupo Kingsfisher da Inglaterra segundo o qual a situação vivida pelas empresas inglesas foi muito proveitosa para que todas tivessem a oportunidade de arrumar suas nossa casa. Ele disse que na Kingsfisher eles reaprenderam a olhar para o cliente.

Durante a 2ª Super Sessão o CEO da Macy’s informou que neste Natal esta empresa enviou 40.000.000 de catálogos com 3.000 versões personalizadas tendo em vista as informações que eles vem colecionando sobre seus consumidores nos últimos dois anos através do programa Minha Macy’s. 

As duas principais reuniões da tarde trataram do uso de marcas próprias como forma de diferenciar o sortimento e a importância de se balancear a oferta com a demanda como forma de se evitar investimento excessivo em estoques sem giro. 

O objeto da primeira foi o enfoque segundo o qual os varejistas tem muito mais liberdade para inovar no sortimento, quando eles tem o controle das marcas que estão à venda em suas lojas. Além da inovação essa estratégia permite que o sortimento se volte especificamente para as preferências dos consumidores dentro das propostas atuais de ter sempre o consumidor como centro de todas as decisões.

Na segunda foram mostradas novas técnicas de previsão de vendas que permitem um melhor ajuste entre a oferta e a demanda. Um dos expositores enfatizou que quando o mercado era francamente comprador as empresas estavam voltadas para dentro e estavam felizes com suas decisões. Agora que o consumidor se retraiu elas observaram que suas decisões pareciam certas porque tudo estava dando certo, mas na verdade, grande parte dessas empresas estão agora repensando a maneira de atender o consumidor.

DIA 08 de JANEIRO de 2011

REUNIÃO ANUAL DA FIRAE

FIRAE Annual Meeting

O Presidente Roque Pellizzaro Jr. iniciou sua agenda na 100ª NRF participando da reunião anual da FIRAE (FIRAE Annual Meeting) que se reúne todos os anos e do qual participam 42 países.

O objetivo da reunião foi à troca de experiências entre os Presidentes de entidades de varejo dos países participantes.

O assunto principal das discussões foi o progresso que vários países estão fazendo na redução das taxas cobradas pelas empresas de cartão de crédito.

Países como o México, Estados Unidos, Alemanha e Canadá, os varejistas pagam taxas fixas pela aceitação do cartão de débito que variam entre US$ 2,00 e US$ 1,50, independentemente do valor da compra.

Nos últimos anos as Associações Varejistas dos países da Europa, dos Estados Unidos e do Canadá passaram a trabalhar junto às autoridades desses países no sentido de aumentar a fiscalização sobre as empresas de cartões de crédito.

Como resultado, a partir de abril, nos USA o Federal Reserve Board deverá incentivar a redução da taxa vigente no momento para US$ 0,12. O objetivo da NRF é reduzir essa taxa para US$ 0,07, diferentemente do que ocorre em países tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, no Brasil os varejistas pagam 2% de comissão em todas as vendas recebidas com cartão de débito.

O Presidente Roque Pellizzaro Jr. declarou que este também será o próximo objetivo da CNDL na sua luta pela redução dos custos pelas empresas de Cartões de Crédito no Brasil.

  

Roque Pellizzaro Jr. e prof. Nelson Barrizzelli, consultor da CNDL (Foto: CNDL)

Além disso a CNDL vem trabalhando para que o Banco Central passe a fiscalizar o setor uma vez que o mesmo é composto de empresas que direta ou indiretamente estão fortemente ligadas ao Setor Financeiro Nacional.

   

Integrantes da FIRAE (Foto: FIRAE)

1º WOKSHOP DA CNDL

Ainda no dia 08 de janeiro a delegação da CNDL participou do primeiro workshop da NRF 2011 onde foram apresentadas a programação da CNDL, da 100ª NRF e da equipe de apoio da CNDL e da agencia de viagens Primeiro Mundo.

O Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Jr. fez a abertura dos trabalhos destacando a importância da presença dos convencionais nesta centésima NRF, das experiências e do relacionamento gerando novos conhecimentos e oportunidades.  

  

Roque Pellizzaro Jr. no workshop. (Foto: CNDL)

DIA 09 de JANEIRO de 2011 
Domingo 

A 100ª NRF iniciou neste dia 09 de janeiro com a proclamação pelo prefeito de Nova Iorque, Michael R. Bloomberg, da “Semana Nacional do Varejo” em homenagem à convenção que este ano  reúne mais de 18.500 pessoas vindas de 70 países e 600 empresas expositoras, tendo o Brasil com a maior delegação estrangeira no evento.

Prefeito de NY, Michael R. Bloomberg (Foto: NRF)

A delegação da CNDL esteve o dia todo no centro de convenções onde se realiza a NRF, relacionando-se com outras delegações a assistindo às palestras.

Foto: CNDL
 
Foto: CNDL
 
Foto: CNDL

Neste dia, destacaram-se as supersessões. A primeira abordou o tema: “A ascensão do Consumidor: compreender e responder aos desejos e necessidades do consumidor”. 

Dan Heath e Jill Puleri da IBM Global Business Services abordaram o tema destacando  os consumidores de hoje e suas decisões que buscam muito mais que promoções, mas verdadeiras experiências nos momentos em que eles escolhem para fazer suas compras, que exigirá do varejista, se adaptar e implementar mudanças em sua organização. Os consumidores estão buscando experiências extraordinárias. O varejista que proporcionar experiências ao consumidor no ato da compra, melhores resultados alcançará. 

• Como você convence seus colaboradores a adotar uma nova direção?

• E como você pode garantir que as alterações que você fizer vão resultar em uma melhor experiência para os consumidores? 

Nesta sessão, a IBM explorou a forma como os varejistas podem prever o que os consumidores vão desejar, como mudar de direção em conformidade com agilidade e como reinventar relações com os consumidores. 

Dan Heath, co-autor do bestseller de New York Times Switch: como mudar as coisas Quando Change Is Hard, mostrou como virar uma chave e alterar a organização de dentro para fora, tudo isto com resistência mínima. 

Dan Heath, palestrante (Foto: CNDL)

Utilizando a psicologia, fez um estudo sobre as partes racional e o emocional do nosso cérebro, provocando mudanças de comportamento. Como o lado emocional é superior ao racional, deve ser estimulado com cuidado. E para que estas mudanças aconteçam sem exige direção, motivação e trajetória. 

Se desejarmos mudar alguma coisa, não devemos mudar as pessoas e sim suas trajetórias com direção e motivação. A derrota faz parte de todo negócio, tentativa e fracasso são inevitáveis, a perseverança é imprescindível para se alcançar o sucesso. A emoção coloca vida na experiência do varejo. 

Já Dan Heath falou sobre as chances de sucesso na adaptação e atender as demandas de consumo atual. 

Também foi destaque a sessão da SAP com a temática: “A Precisão no Varejo e o Consumidor Mobilizado” apresentado pelo grupo Casino, um dos maiores varejistas de alimentos do mundo.

Stéphane Boute, chefe de informática do grupo Casino fez uma abordagem sobre o grupo, iniciado em 1901 na França e hoje tem 11 mil lojas, gerando mais de 200 mil empregados, estando presente em 09 países. A sustentabilidade com a redução de carbono é hoje uma meta do grupo. 

O “varejo de precisão” observa as necessidades e preferências dos consumidores com a necessidade do varejista conhecer os consumidores e adaptar-se a estas mudanças. Os clientes devem interagir com o varejista, seja em casa, no trabalho, na rua ou na loja através dos meios tecnológicos disponíveis. Em cada interação podemos melhorar nossos produtos e serviços de um modo mais personalizado.

Junto com a SAP, o grupo Casino elaborou uma plataforma tecnológica para conhecer o “consumidor móvel” com informações sobre o produto personalizado, promoções, necessidades e preferências para ser utilizado por qualquer modelo de varejo.  

Na sessão foi simulando uma experiência de um consumidor no supermercado com uso de um aparelho celular (smartphone). O consumidor foi identificando através de seu cartão de fidelidade, sendo-lhe oferecido via o celular, promoções exclusivas conforme suas preferências previamente cadastradas pelo supermercado. 

Para tudo isto, torna-se necessário implementar as seguintes ferramentas:

• Banco de dados de marketing estendido (visão 360 graus dos consumidores)

• Dispositivo de marketing poderoso (recomendações personalizadas)

• Serviços disponíveis com acesso por qualquer tipo de meio eletrônico. 

Hoje, há a necessidade dos varejistas se relacionarem com seus clientes como uma estratégia fundamental objetivando um alinhamento com os estilos de vida dos consumidores e suas experiências de compras. Velocidade (prestação do serviço), personalização (produtos e na venda) e alcance (mídias sociais, celulares, smartphones) são necessários para o sucesso do varejista.

Outro destaque foi a palestra que abordou a venda via o aparelho celular. Intitulada “Usando pagamentos via celular para aumentar a base de clientes passíveis de contato”, Richard K. Crone da Crone Consulting LLC, estimou que até 2012, mais de 50% de todas as vendas em lojas estarão disponíveis, de alguma forma, via dispositivos móveis (ex.: telefone celular), abrindo caminho para integrar pagamentos por via móvel com programas opcionais de marketing e fidelidade com a loja. 

Foto: CNDL

ANÁLISE DA CONSULTORIA DA CNDL

Prof. Nelson Barrizzelli 

Hoje foi aberta a 100ª Convenção da National Retail Federation. A Delegação da CNDL desponta como uma mais numerosa entre todas as delegações que vieram de vários pontos de Brasil.

O tema principal desta manhã foi a Sustentabilidade e suas implicações nas relações dos varejistas com seus clientes.

As pesquisas apresentadas durante as diversas palestras sobre o tema mostraram que em todo o mundo os consumidores estão preocupados com esse assunto e esperam que os produtos e serviços que lhes são oferecidos demonstrem que foram preparados levando em conta este aspecto do negócio.

Outra apresentação que atraiu grande público foi a que mostrou os impactos do uso de aparelhos móveis devem causar nas atividades de escolha de mercadorias, compra e forma de pagamento. A previsão é de que no final de 2012, metade dos celulares em uso serão do tipo Smartphones e esses aparelhos são apropriados para executar todas as atividades necessárias para que o seu portador possa adquirir os produtos que deseja sem a necessidade de se deslocar até alguma loja física.

Como ficou demonstrado, trata-se de uma tecnologia já disponível que pode ser utilizada imediatamente pelos varejistas brasileiros.  O maior impacto para a cadeia de varejo será nos custos dos meios de pagamento disponíveis no momento. O uso de equipamentos móveis para pagar contas reduzirá substancialmente os valores cobrados hoje, tanto do varejo como dos consumidores.

Em seguida foi apresentada a situação do varejo mundial em 2010. Nos países desenvolvidos a continuidade da recessão provocada pela crise do segundo semestre de 2008, ainda repercute nas vendas. Foi mostrado que tanto na Europa como os Estados Unidos os varejistas venderam menos do que em anos anteriores. Inversamente nos países em desenvolvimento ocorreu o contrário. O varejo cresceu, em alguns casos, de modo expressivo.

Olhando para frente, as previsões são de que nos próximos 2 anos o varejo crescerá mais nos países em desenvolvimento, devendo continuar uma certa estagnação nos países desenvolvidos.

Deve-se fazer um destaque especial para a Sessão que reuniu todos os presentes no início da tarde. O tema dessa sessão foi a necessidade de mudança no comportamento dos varejistas no sentido de enfrentarem com mais vigor os dias difíceis que ainda vem pela frente. Não se deve esquecer que esta Convenção se destina principalmente para os varejistas americanos e são eles que estão enfrentando uma ressaca comercial como poucas vezes se viu.

O palestrante, autor do livro Mudança – Como Mudar as Coisas Quando a Mudança é Difícil, mostrou que a mudança na empresa pode ocorrer com ais facilidade quando há motivação interna para isso. Em certas situações a única saída é realmente mudar a forma pela qual a empresa vem atuando, como forma de encontrar novos caminhos que atraiam o consumidor final.

Roque Pellizzaro Jr. com os consultores da CNDL Prof. Nelson Barrizzelli, Eugênio Foganholo e Luciana Carmo

(Foto: CNDL)

Fonte: CDL Porto Alegre e CNDL
Autor: Gustavo Schifino – vice-presidente da CDL Porto Alegre e Imprensa CNDL
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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