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Gilberto Simões Pires – editor do Portal Ponto Crítico
   
     
 


12/01/2011

Gilberto Simões Pires – editor do Portal Ponto Crítico
O retorno de Ronaldinho Gaúcho ao futebol brasileiro

O retorno de Ronaldinho Gaúcho ao futebol brasileiro, que depois de ouvir as propostas de vários clubes acertou com o Flamengo, serviu para definir, categoricamente, o que é realmente importante para a nossa pobre sociedade.

A imprensa brasileira, anos atrás, quando percebeu que o povo havia escolhido, maciçamente, o futebol como esporte preferencial, passou a usar esta modalidade esportivo-profissional para influenciar cada vez mais a ingenuidade dos apaixonados torcedores.

Agindo de maneira sempre muito mercenária e crescente, a mídia fez do futebol a sua maior fonte de negócios, tirando enorme proveito comercial conquistando patrocinadores cada vez mais poderosos.

Esta soma da paixão dos ingênuos com a esperteza comercial produziu frutos financeiros que nunca mais pararam de crescer.

Diante dessa realidade incontestável, muitos clubes passaram a ser beneficiados e cresceram no mundo todo. Com eles, muitos atletas passaram a ser valorizados. Os mais habilidosos começaram a despontar fazendo contratos milionários com o uso de suas imagens.

Com o advento da Lei Pelé, as atenções passaram a ser voltadas quase que exclusivamente para os jovens atletas, analisados pelo potencial apresentado. Foi aí que surgiu o Ronaldinho Gaúcho. Como os clubes não levaram a sério a Lei Pelé, o Grêmio, entre eles, pagou caro por isso: Ronaldinho foi para a Europa.

À época, diante da ingenuidade e do cochilo do departamento jurídico do Grêmio, para não admitir a responsabilidade pela perda do craque, usou a mídia do RS (leia-se RBS), para transformar Ronaldinho em traidor. Bobagem pura, pois a torcida do Grêmio, embora sofrida com a perda, merecia uma explicação mais convincente e respeitosa.

Agora, pelo visto, o Grêmio, através de seu corpo diretivo, incluindo mais uma vez o jurídico, foi ingênuo. Como a RBS mostrou forte interesse comercial com a repatriação de Ronaldinho, tão logo o Clube não conseguiu fechar o contrato com o craque, a palavra traição foi novamente usada. E, de novo, para esconder a ingenuidade, levando o torcedor gremista ao engano.

PROVINCIANISMO

A prova disto tudo é que o RS é um Estado pra lá de provinciano. E Porto Alegre é a capital da Província. Agindo como provincianos (como um sinônimo de ingenuidade), as frustrações dos aficionados prejudicados se tornam marcantes.

Este sofrimento do aficionado gremista, induzido pela mídia, com a RBS à frente, passou a chamar de mercenário e traidor o craque Ronaldinho. Ora, mercenária e provinciana é a RBS, que, pasmem, chegou a publicar um caderno especial para explicar a não contratação do atleta. Traidor, gente, é o que menos existe neste episódio. Só têm ingênuos e provincianos.

O curioso é que um colunista da RBS passou a hostilizar, de todas as formas, o atleta Ronaldinho. Contando, inclusive, com o apoio de um deputado estúpido que quer tornar Ronaldinho – persona non grata – no RS. Pode?

Quanto aos políticos corruptos e às decisões desonestas que são tomadas a toda hora no ambiente governamental, a RBS não provoca os cidadãos e contribuintes para um linchamento público. Chama de traidor o atleta e não chama de traidor o político eleito. Pode?

Fonte: Gilberto Simões Pires
Autor: Gilberto Simões Pires
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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