Para que o Brasil possa crescer a média de 6% pelos próximos 10 anos é necessária uma lição de casa: reduzir a carga tributária, ter eficiência nos gastos públicos e transparência total na cobrança de tributos. Mas, para garantir a manutenção desse crescimento, o Movimento Brasil Eficiente (MBE) defende que é fundamental que se invista em educação.
Neste contexto, o MBE está propondo aos governantes a adoção de cinco metas na gestão educacional: Aferição, Responsabilização, Premiação, Descentralização e Priorização. Com essas medidas a entidade acredita que o Brasil, nos próximos vinte anos, terá avanços substanciais em escolaridade comparável ao da Coréia do Sul, em duas décadas passadas.
O Brasil precisa estar preparado para manter a taxa de crescimento acelerada e, para isso, é preciso investir em mão-de-obra qualificada, como estão fazendo China, Índia e outros países emergentes.
“O Brasil quer continuar o seu caminho rumo ao desenvolvimento, à redução das desigualdades e melhoria do padrão de vida da sua população. E a educação é umas das principais ferramentas para que esse objetivo seja alcançado”, diz Carlos Rodolfo Schneider, um dos coordenadores do MBE.
Em fevereiro, o Movimento Brasil Eficiente encaminhará à Câmara dos Deputados o projeto da Lei do Brasil Eficiente que inclui as cinco medidas para melhoria da gestão educacional juntamente com outras propostas para simplificação e racionalização da estrutura tributária brasileira, melhorias na gestão dos gastos públicos e aceleração do crescimento econômico.
Sobre
A idéia central do Movimento Brasil Eficiente é dar continuidade e sustentação ao crescimento acelerado da economia brasileira, mas para garantir os patamares de 6% do PIB é necessária uma lição de casa. Reduzir a carga tributária, ter eficiência nos gastos públicos e transparência total na cobrança de tributos. Para tanto, o Movimento conta com a união de dois estudos feitos exclusivamente para esse fim e que originou o livro “Panorama Fiscal Brasileiro: Proposta de Ação”, onde o Economista Paulo Rabello de Castro aborda a necessidade da reforma da estrutura tributária e o economista Raul Velloso faz um diagnóstico dos gastos públicos apontando a necessidade de uma reorientação do gasto corrente para crescer mais.
O MBE tem apoio de mais de 70 das principais entidades de classe do país, como FIESP, CNI, IEDI, OAB-Conselho Federal, Conselho Federal de Medicina, Federações da indústria estaduais (RJ, PR, SC), Federações do Comércio (SP, SC e PR), além do Estado de Santa Catarina. Os princípios do Movimento estão sendo popularizados por meio da distribuição de uma cartilha concebida pelo Movimento com traços do cartunista Ziraldo e da divulgação das ideias em veículos como rádios e TVs.