RELATÓRIO PROBLEMAS VIAGEM WEB JET – Guarulhos-Poa (Vôo 6717, do dia 24 de janeiro de 2011)

Aeronave de companhia desconhecida fez voo fretado de São Paulo para Porto Alegre, com passageiros da WebJet

Diante da horrorosa situação, tivemos o atendimento amador de um funcionário de nome Israel, que não sabia explicar nada e tratou os passageiros prejudicados com descaso e desinteresse. Daí, apareceu a funcionária Veridiana, que passou a fazer boletins amarelos de desaparecimento de todas essas malas para cada um dos prejudicados. Ela pôs um fone, pediu que tivéssemos paciência, aguardássemos e entrássemos em contato via o número fornecido (3358-2625) para monitoramento da situação. Tentamos ligação das 16h30 às 21h, sem sucesso (chama ninguém atende). Ligamos para a Infraero. Deram o número 3358-2683. A mesma coisa: chama, ninguém atende. Ligamos de novo para a Infraero. Antes de a atendente passar a ligação, comentou que a Web Jet era “problema certo”. Chamou ninguém atendeu novamente. Daí, tentamos o 0800 e o 0300 da companhia, sem sucesso (só ocupado, ambos). Novamente, ligamos para a Infraero, que passou para outro setor do aeroporto, onde outra atendente comentou que a Web Jet “só dava reclamações e dor de cabeça” e nos deu o mesmo número de fone acima que só chama e ninguém atende. Após horas ligando para cada um dos quatro números (os dois convencionais, o 0800 e o 0300) sem sucesso, finalmente, o 0300 chamou. Foram vinte minutos de espera para sermos atendidas. Explicamos a situação à atendente, que nos passou mais dois números: 3814-7693 e 3358-2628. O primeiro não existe; o segundo chama e ninguém atende. Tentamos novamente o 0300, e após meia hora de espera, fomos atendidas pela mesma atendente de antes (Elielma), que não ajudou em nada, disse que só tinha aqueles números e que nada poderia fazer.

Seguimos tentando contato com a Web Jet, sem sucesso. Dentro da mala, além de roupas, presentes, documentos, agenda cheia de dados importantes, objetos pessoais etc, tem remédios para pressão, coração, depressão etc, quase todos controlados por receitas médicas. A situação é MUITO GRAVE, e estamos sendo sumariamente ignoradas e desrespeitadas com atos contra nós totalmente descabidos e intoleráveis. NÃO PAGAMOS pelas passagens para voar em uma aeronave desconhecida, insegura e que engambela os passageiros; NÃO PAGAMOS para termos um de nossos volumes roubado! E por que os telefones não atendem? Que espécie de companhia aérea é esta, que coloca a vida dos passageiros em risco, subtrai suas bagagens e não atende a telefone algum? É uma ameaça! Uma das atendentes da Infraero nos sugeriu reclamar junto à ANAC, nos deu o 0800, para o qual também ligamos e, pra variar, não deu em nada. Agora são 21h30 e nada de nos ligarem de volta!

Descaso total e absoluto! Prejudicam e desrespeitam os clientes, tratando-os como lixo. Escandaloso. *

Nota do Editor do CONSUMIDOR-RS Alexandre Appel

Estamos recomendando a nossa jornalista que faça contato amanhã com o Dr. Cláudio Candiota, presidente da ANDEP - Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros no Transporte Aéreo - www.andep.com.br - para avaliar ajuizar ação contra a companhia, além de formalizar sua reclamação junto ao Procon Porto Alegre.

Update do caso (dia 25/01, às 8h30)

Novamente, ligamos para os dois convencionais e, finalmente, atenderam em um deles (o outro, pra variar... ninguém atende). Acharam a mala, que já nos foi entregue duas horas após a ligação. Não seriam eles quem deveriam ter feito contato conosco?

A mala foi simplesmente deixada em Guarulhos. E não nos foi dada explicação alguma. Todo o estresse que passamos; minha mãe, que tem problemas de saúde, sentindo-se mal; angústia; falta de atenção e satisfações a nós, consumidoras. A mala foi achada, e não fizeram MAIS DO QUE SUA OBRIGAÇÃO EM FAZÊ-LO E NOS DEVOVÊ-LA, mas todas as horas de estresse gratuito e desnecessário a qual fomos submetidas não têm preço. Uma companhia desse nível, tão despreparada e amadora, que comete erros intoleráveis, não pode seguir operando em nosso país! INADMISSÍVEL! *

* Nota da redação: os relatos acima, em itálico, foram reproduzidos na íntegra pela redação do site, não se tratando de matéria redigida pela jornalista, mas de relatório pormenorizadamente descritivo com o objetivo de busca de seus direitos, textos esses que consideramos interessantes de serem compartilhados sem edições ou cortes e que não envolveu a interferência da jornalista em sua publicação.