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Vendas de material de construção cresceram 10,6% em 2010
   
     
 


01/02/2011

Vendas de material de construção cresceram 10,6% em 2010
Apesar da retração no fim do ano, o resultado é considerado bastante positivo pela Anamaco

Segundo a pesquisa da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), entidade que representa 138 mil lojas de material de construção no país, em parceria com o Ibope Inteligência, o varejo do setor apresentou um crescimento de 10,6% em 2010, em relação a 2009, atingindo faturamento total de R$ 49,80 bilhões.

De acordo com a associação, no mês de dezembro, o desempenho do varejo do setor foi 4,6% menor que em novembro. Já em relação a dezembro de 2009, a variação foi de -2,5%. Apesar da retração no fim do ano, o resultado é considerado bastante positivo pela associação.
 
“Acredito que nossa performance em 2010 foi extraordinária e acho que podemos manter a média, considerando a continuidade das ações que aqueceram o setor no ano de 2010, como a desoneração do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, que vale até dezembro de 2011, o programa Minha Casa Minha Vida e o aumento do crédito e dos financiamentos”, explica Cláudio Conz, presidente da Anamaco.
 
Em 2010, o INCC (Índice Nacional da Construção Civil), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), acumulou alta de 7,77%. Materiais e equipamentos tiveram uma alta de 5,02% e o avanço da mão de obra, foi de 10,41% no ano. Já a inflação dos serviços na construção saltou de 5,36%, para 6,7%, de um ano para o outro.
 
As expectativas para este ano
 
Para Cláudio Conz, o setor está aquecido e as expectativas são bastante positivas. “Em 2011, para um crescimento do PIB previsto para mais de 4,5% esperamos crescer 11%; terminamos 2010 com mais de 900 mil unidades do Minha Casa Minha Vida contratadas e outras coisas ainda estão por vir”, esclarece.
 
Para ele, o papel das classes mais baixas, que tiveram acesso ao mercado, foi fundamental para o crescimento do setor não apenas em 2010, mas durante todo o governo Lula. “No período do governo Lula, a economia cresceu 37,3%. As exportações do País mais que triplicaram. A inflação caiu de 12,5% para 5,6% ao ano. A taxa básica de juros reais também cedeu de 15% para 6%. O desemprego foi reduzido à metade”, explica. “Seu maior êxito é expresso numa relevante melhora nas condições de vida dos mais pobres, que passaram a consumir e também a ter a oportunidade de ter moradia digna. Assim, esse período foi marcado pelo crescimento econômico, a expansão dos programas de transferência de renda, do crédito popular e do aumento do salário mínimo; tudo isso colaborou para vendermos mais”, acrescenta.
 
Ações para 2011
 
De acordo com Conz, para 2011, a Anamaco pretende criar um fundo de investimentos para apoiar os associados, especialmente os de pequeno e médio porte, com valores de empréstimos entre R$ 500 mil e R$ 4 milhões, com prazos mais longos e taxas inferiores a 1,5%.
 
“Também estamos negociando a convergência de uma única maquina de captação de cartões de crédito com taxas menores que as atuais, além da simplificação e uniformização estadual das atuais regras da Substituição Tributária, com agrupamento das MVAs (Margem de Valor Agregado). No Estado de São Paulo, por exemplo estão em vigor hoje mais de 100 MVAs, o que torna o processo de cálculo final do produto bastante burocrático para as lojas que, em média, comercializam mais de 5 mil ítens”, esclarece Conz. “Pretendemos ainda atuar junto ao governo na desburocratização para as empresas menores que estão sufocadas”, completa.
 
Outro ponto importante para Conz em 2011 é a questão da capacitação profissional. Segundo ele, este ano, a Anamaco investirá ainda mais na sua Loja Escola do Varejo da Construção Civil José Olavo Nogueira, espaço dedicado especialmente ao desenvolvimento profissional do setor. “Queremos investir na qualificação na área de informática, para ajudar os lojistas, visando facilitar a implementação da Nota Fiscal Eletrônica, SPED, etc. Também queremos levar as aulas da nossa Universidade Anamaco para outras cidades que tenham Acomacs e criar uma central de compras de atacado para produtos utilizados pelas lojas, como caminhões, pneus, entre outros”, finaliza Conz.

Fonte: Anamaco
Autor: Mariana Vidal
Revisão e edição: Carlos Alexandre Machado

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