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Ministro Aluizio Mercadante dá posse ao novo presidente do CNPq
   
     
 


01/02/2011

Ministro Aluizio Mercadante dá posse ao novo presidente do CNPq
O engenheiro Glaucius Oliva substitui o físico Carlos Alberto Aragão e já vinha atuando como diretor desde fevereiro de 2010

A solenidade de posse ocorreu na tarde desta quinta-feira (27) na sede do CNPq, em Brasília. O novo presidente do CNPq tem 51 anos e criou e coordenou o Laboratório de Cristalografia de Proteínas e Biologia Estrutural do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), onde até hoje é professor titular e do qual já foi diretor. Também é Coordenador do CEPID "Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME)" da FAPESP e também do INCT de Biotecnologia Estrutural e Química Medicinal em Doenças Infecciosas do MCT/CNPq, Ministério da Saúde e FAPESP (INBEQMeDI). O currículo Lattes de Glaucius Oliva pode ser visto em http://lattes.cnpq.br/3107924103069456.

Carlos Aragão dirigiu o CNPq por exatamente um ano e sua gestão ficou marcada pelo esforço em incrementar a área de inovação, para a qual foram destinadas em 2010 cerca de sete mil bolsas de fomento tecnológico, a internacionalização da Agência, em que foram investidos R$ 44 milhões em operações multilaterais e bilaterais com diversos países, e uma revisão profunda dos mecanismos de avaliação e acompanhamento das atividades apoiadas pelo CNPq, ainda em andamento e feita em conjunto com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Em seu discurso de despedida, lembrou ainda as importantes parcerias firmadas com ministérios, empresas e, principalmente, com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, o que possibilitaram duplicar os recursos originais destinados ao apoio do fomento à ciência, tecnologia e inovação.
 
Em seu discurso, Oliva ressaltou os avanços alcançados pela ciência brasileira nos últimos anos: "Temos hoje uma respeitável comunidade científica e tecnológica, como atestam os números da Plataforma Lattes do CNPq, onde estão hoje registrados mais de 1,7 milhões de currículos, entre os quais 135 mil doutores e 237 mil mestres, distribuídos nos mais de 27 mil grupos de pesquisa cadastrados no Censo 2010 do Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP). O Brasil produz hoje 2,7% de toda a ciência mundial, e tem liderança reconhecida em várias áreas do conhecimento, como a agricultura tropical, a geofísica e a engenharia associada à prospecção de petróleo e gás em águas profundas, e a parasitologia, apenas para ficar em alguns exemplos".
 
Sobre a instituição que agora vai presidir, disse que em 2010 o CNPq atendeu a mais de 80 mil bolsistas; investiu R$ 1,85 bilhão em formação de recursos humanos e fomento à pesquisa; avaliou 74 mil solicitações, submetidas aos 70 editais lançados no ano; tem 64 mil processos vigentes e custo operacional inferior a 5% do orçamento. Foram também criadas, disse ele, mais 14 mil bolsas de iniciação científica, mil bolsas de produtividade em pesquisa e 4 mil de mestrado e doutorado. Oferece ainda sete mil bolsas de fomento tecnológico e um programa (RHAE) integralmente dedicado às empresas, com bolsas para incorporar pessoal qualificado em P&D. E, sem ônus para as atividades-fim, completou Oliva, o CNPq terminou o ano com uma nova sede em Brasília, adequada para atender suas necessidades nas próximas décadas.
 
Em sua fala, o ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante lembrou que em seus 60 anos de existência o CNPq contribuiu muito para formar a inteligência do Brasil e destacou os critérios que nortearam a escolha do professor Glaucius Oliva para a presidência do Conselho: uma longa e reconhecida carreira acadêmica, além da experiência como diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais da Agência.
 
 Mercadante também lembrou os desafios e as metas a serem alcançadas pela nova gestão: "Nós precisamos mostrar mais o que faz um cientista para a sociedade. Precisamos abrir o diálogo com a nova geração para despertar o interesse. O Brasil precisa combater a pobreza e distribuir renda por meio da Inovação", afirmou. O ministro também sugeriu que a forma de aferir a produção de conhecimento deve ser ampliada, não se limitando a títulos, prêmios e publicações, além de destacar a importância de gerar valor agregado para a biodiversidade nacional.

Fonte: CNPq
Autor: Assessoria de imprensa
Revisão e edição: Carlos Alexandre Machado

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