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MPF/SP cobra ANAC e Infraero sobre réplica de fuzil AR-15 que circulou livremente em aeroportos
   
     
 


05/02/2011

MPF/SP cobra ANAC e Infraero sobre réplica de fuzil AR-15 que circulou livremente em aeroportos
Com base em reportagem de TV, procurador pede providências para sanar falhas de segurança em aeroportos de cidades que irão sediar a Copa de 2014
O procurador da República Thiago Lacerda Nobre, lotado em Jales (SP), que coordena o Grupo de Trabalho Transportes da 3ª Câmara de Coordenação e Revisão (Direito do Consumidor) da Procuradoria Geral da República, enviou ofícios ao presidente da Infraero e à direção da Anac, cobrando providências para a correção de falhas de segurança nos aeroportos brasileiros.

Uma reportagem exibida no Fantástico de 9 de janeiro mostrou o repórter Eduardo Faustini embarcando em diversos aeroportos com uma réplica do fuzil  AR-15 em sua bagagem, sem ser abordado em nenhum deles.

Faustini passou por seis aeroportos internacionais que pertencem a cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo: Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro, além dos terminais de Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo. Além da arma, também foram colocadas na mala um quilo de açúcar num saco transparente - para simular cocaína - e R$ 100 mil em dinheiro cenográfico.

O MPF estabeleceu o prazo de 20 dias para que a Infraero e a Anac informem quais medidas estão sendo “emergencialmente adotadas” para solucionar as falhas apontadas na reportagem e se já existem estudos para solucionar de forma definitiva o problema.

Segundo o ofício enviado pelo procurador, deve ser levada em consideração a realização de eventos de grande importância em futuro próximo, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Portanto, há a necessidade de serem prontamente corrigidas tais falhas, seja por representarem riscos graves aos passageiros embarcados nos voos domésticos, seja pela real possibilidade de facilitação do tráfico interno de armas e drogas, que deve ser combatido de modo constante e implacável, sobretudo pelo poder público”.

A Anac e a Infraero também deverão apresentar, de maneira detalhada, quais são as rotinas atualmente existentes e a orientação dada aos funcionários no caso de se depararem com bagagem suspeita de conter material perigoso e/ou ilícito.

Fonte: Cidade Biz
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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