A Associação já havia testado os ventiladores em 2005 e, na ocasião, todos os modelos testados foram eliminados por questões de segurança. Neste novo teste houve um único resultado aceitável, o modelo da Arno, e mesmo assim só para uso supervisionado, nada de dormir com o aparelho ligado.

 

Foi avaliada a eficiência da ventilação e a segurança. E checado se os produtos oferecem segurança elétrica, se pegam fogo em caso de curto circuito ou mau contato e se permitem acesso às chamadas partes vivas do aparelho como a fiação do motor (na instalação ou no uso) e às hélices durante o uso.

 

Os modelos da Arno e da Britânia foram os únicos ventiladores que impediram a propagação do fogo para todo o aparelho, diminuindo o risco de incêndio, após curto circuito ou mau contato. O modelo da Arno chega a suportar uma temperatura de 550°C sem que invólucro e o eixo da chave peguem fogo.

 

O acesso às partes vivas do aparelho (por onde passa a energia elétrica) foi encontrado em todos os modelos, exceto o Arno. O ventilador da Faet tem grades muito abertas e permite o acesso às hélices até mesmo por uma mão de adulto.

 

Apesar dos riscos de segurança a PROTESTE sabe que muitos consumidores compram esse produto para se refrescar no verão, por isso testou também o desempenho destes aparelhos. Os cinco modelos avaliados do Britânia Protect Turbo 30 tinham grades diferentes e geravam qualidades distintas de vento. Apenas um dos cinco testados teve desempenho aceitável, o da Arno, mas lembrando que o ventilador só deve ser usado com supervisão, pois oferece risco ao consumidor. A avaliação completa está na revista ProTeste de fevereiro, que é distribuída exclusivamente aos associados da entidade.