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MPF quer que empresas informem riscos de substância em mamadeiras
   
     
 


18/02/2011

MPF quer que empresas informem riscos de substância em mamadeiras
Bisfenol A pode causar problemas endócrinos; UFSCar estuda forma de neutralizar efeitos

O Ministério Público Federal (MPF) quer que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obrigue as empresas a informar o consumidor sobre os riscos do bisfenol A, uma substância usada na produção de produtos plásticos, como as mamadeiras, e que pode prejudicar a saúde.

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estudam formas para acabar com os efeitos do bisfenol.

O bisfenol A, que foi desenvolvido nos laboratórios há 120 anos, confunde o corpo humano e pode provocar problemas hormonais. “O organismo confunde o bisfenol A com um hormônio natural e isso leva a problemas endócrinos”, disse o professor do Departamento Química da UFSCar Romeu Rocha Filho.

O médico da Unesp Rodolpho Telarolli explica que a substância é suspeita de estar associada a uma série cânceres. “Além de favorecer o desenvolvimento da obesidade”, disse.

A substância é bastante utilizada na fabricação de plásticos para embalagens de alimentos, copos, garrafas e até mamadeiras.

Em alguns países da União Européia, o bisfenol A foi proibido, justamente pelos possíveis efeitos na saúde das crianças. A substância pode ser liberada quando a mamadeira é aquecida. “O leite deve ser esquentado fora da mamadeira e colocado depois”, explicou o médico.

O MPF ajuizou uma ação para obrigar as empresas a identificar a presença do bisfenol nos produtos. “Já que não existe nenhum norma proibindo o uso, pelo menos o consumidor precisa ser informado”, disse o procurador de Justiça Jeferson Dias.

Algumas empresas já fazem este alerta, o que muitas vezes passa despercebido.

O pesquisador da UFSCar também apóia a proposta do MPF e orienta pesquisas voltadas para o descarte correto do bisfenol. “Nós estamos transformando o bisfenol em outras moléculas, que se transformam em gás carbônico, portanto, o problema deixa de existir”, disse.

A Anvisa informou que a lei sobre o uso do bisfenol está sendo revisada e, por enquanto, o limite para o uso da substância é de 0,6 miligrama para cada quilo do produto. Dentro desse parâmetro a substância não oferece risco à saúde.

Fonte: EPTV
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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