TV CONSUMIDOR Masper TV ONLINE TOP Consumidor NOTÍCIAS RECOMENDAMOS QUEM SOMOS CONTATO  
Índice de globalização volta a crescer e países superam a crise
   
     
 


05/03/2011

Índice de globalização volta a crescer e países superam a crise
Brasil é o 46º colocado em 60 países
Com a superação da crise, o índice de globalização dos países aumentou e deve continuar nesse caminho até 2014, é o que afirma o estudo global da Ernst & Young, desenvolvido em parceria com a Economist Intelligence Unit (EIU), “Vencendo em um Mundo descentralizado – A globalização e a mudança nos negócios”. No relatório, que traz um ranking de globalização com 60 economias do Mundo, o Brasil é classificado na 46º posição e permanece atrás de outras quatro latino-americanas: Peru, Colômbia, México e Chile.
 
O índice foi criado considerando medidas específicas que indicam o grau de globalização relativa e não absoluta de cada país. Isso significa que os negócios, investimentos, tecnologia, trabalho e integração cultural com outras economias são medidas em relação ao PIB de cada nação. 
 
O Brasil se destaca na categoria “capital”, indicando que o fluxo de recursos no país é significativo na comparação com outras economias. Em seguida estão os temas “comércio exterior” e “cultura”. “Tecnologia” e “força de trabalho” são os itens com as menores notas para o país.
 
Apesar da má posição brasileira no ranking geral, o desenvolvimento tecnológico continua sendo uma das principais chaves para o aumento do índice de globalização dos países. Na análise da Ernst & Young, para os mercados emergentes a rápida adoção da internet e de tecnologias móveis é um poderoso mecanismo por trás da melhor integração de negócios, capitais e cultura. Para o vice-presidente de Operações Globais da Ernst & Young, John Ferraro, grandes economias, como a brasileira, têm tendência a “se fecharem em si mesmas”, o que explicaria alguns dos indicadores baixos do país.
 
Grandes oportunidades de negócios nos mercados emergentes é, na avaliação Luiz Passetti, sócio  da Ernst & Young Terco, um dos fatores que motivam a retomada da globalização. “Essas oportunidades, aliadas ao desenvolvimento da tecnologia e uma recuperação econômica mundial garantirão um aumento no nível de globalização nos próximos anos”, afirmou. O executivo acrescenta que é necessário tanto governo quanto iniciativa privada defenderem a globalização como uma ação positiva para o bem da economia e da sociedade, assim como evitar o protecionismo.
 
O desafio para as organizações é buscar um equilíbrio entre globalização e atuação local, tanto na questão de escala quanto relevância. Passetti explica que há oportunidades de negócios em todo o mundo e a convergência entre países desenvolvidos e emergentes aumenta o número de mercados estratégicos para as multinacionais.
 
Redefinir atuação global
 
Ser bem-sucedido em um mundo globalizado requer foco em quatro áreas prioritárias, conforme conclui Passetti. “As organizações devem redefinir sua atuação global e local, desenvolver uma abordagem de inovação descentralizada, repensar relações com gestão governamental e tributária e ainda criar lideranças e equipes com forte experiência global”, disse.
 
A inovação e os investimentos em centros de pesquisa nos diferentes mercados ainda é um desafio para as organizações, visto que há uma tendência à criação de um único centro de pesquisa e desenvolvimento. O estudo mostra que apenas 16% dos entrevistados planejam aplicar nos países emergentes mais de um quarto das suas despesas em inovação, percentual que deve subir para 27,6% em cinco anos. Por outro lado, a proporção de respondentes que irão investir mais que um quarto de seus recursos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) em mercados emergentes deve triplicar na Europa e dobrar na América do Norte, nos próximos cinco anos.
 
Já a carga tributária continua a ser uma questão importante na agenda desses executivos. De acordo com o estudo, 56% consideram o tema prioritário, enquanto 48% afirmam que a flexibilização das leis trabalhistas é essencial. Outros 45% demandam maior liberação para o comércio exterior e 34% destacam a privatização das companhias estatais como item relevante.
 
Investimento estrangeiro deve aumentar
 
A pesquisa conduzida mostra que aproximadamente 70% dos entrevistados pretendem aumentar o Investimento Estrangeiro Direto (Foreign Direct Investiment – FDI, em inglês) nos próximos três anos, sendo que 17% dos executivos afirmam que aumentarão esse valor em 20% neste período.
 
Executivos em todo o mundo estão repensando suas abordagens relacionadas à inovação em mercados emergentes.  Atualmente, as companhias pesquisadas direcionam pequena parte de seus investimentos em P&D nesses mercados, apesar da importância destas economias para o crescimento de seus negócios.
 
Compreender o ambiente político e como ele afeta os negócios é essencial para desenvolver uma competência global. E, segundo a pesquisa, as companhias ainda prestam pouca atenção às políticas para a tomada de decisões de seus investimentos. Os únicos aspectos levados em conta no planejamento de investimentos de metade dos pesquisados são as projeções de crescimento econômico e taxas tributárias.
 
Sobre o estudo
 
O levantamento “Vencendo em um Mundo descentralizado – A globalização e a mudança nos negócios” foi elaborado a partir de três fontes: uma pesquisa online com 1.050 executivos de todo o mundo conduzida pela Economist Intelligence Unit (EIU), um programa de entrevistas com vinte executivos sênior e líderes de companhias, e os dados do Índice de Globalização de 2010. A EIU é uma agência de pesquisas criada em 1946 e que conduz estudos sobre temas diversos.
 
O ranking de globalização da Ernst & Young mede e acompanha o desenvolvimento das 60 maiores economias mundiais, e considera para isso 20 indicadores distribuídos em cinco categorias: abertura de mercado, movimentação de capitais, troca de tecnologias e ideias, integração cultural e integração de força de trabalho. O peso de cada indicador foi calculado a partir de opiniões de 520 executivos envolvidos em negócios globais que foram entrevistados.

Fonte: Máquina Public Relations
Autor: Fernando Kadaoka
Revisão e edição: André Lacasi

Imprimir Enviar link

   
     
 
Comentários
 0 comentários


   
       
     


     
   
     
   
     
 



























 
     
   
     
 
 
 
     
 
 
     
     
 
 
       

+55 (51) 2160-6581 e 99997-3535
appel@consumidorrs.com.br