Foto: Arquivo Pessoal |
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'Pinpoo' é a mistura das raças pincher
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cachorro 'Pinpoo', desaparecido desde o último dia 2 de março, teria fugido antes de embarcar no voo que iria de Porto Alegre (RS) para o Espírito Santo. A dona do cão, a aposentada Nair Flores, de 64 anos, que pagou R$ 684 mais a caixa pelo serviço de transporte do cão à empresa Gol, registrou um boletim de ocorrência sobre o sumiço do animal.
Segundo informações da Gol, 'Pinpoo' passou por todos os procedimentos previstos pela legislação, mas no trajeto para o avião forçou a grade da embalagem que o transportava e fugiu para a área restrita do Aeroporto Salgado Filho.
"Foi feita a checagem de toda a documentação necessária e das condições de lacre da caixa de transporte. Observou-se que tudo estava em ordem. Somente após a emissão de documento endossado pela estatal (Infraero) é que a carga viva fez o trajeto para o avião, conforme determinam as práticas do setor. A Gol apurou com seus colaboradores locais que foi depois desse momento que o cão forçou a grade da embalagem que o transportava e fugiu para a área restrita do aeroporto", informou a empresa por meio de nota.
Ainda segundo a Gol, desde então, a empresa realiza buscas pelo cachorro e tem prestado "toda a assistência" para a dona do cão. A empresa ressalta ainda que desde 2001, quando deu início as operações de transporte de carga viva, nenhum caso de animal extraviado foi registrado no aeroporto de Porto Alegre.
Para Nair, a sensação é de um filho sequestrado. "Não acredito que ele esteja no aeroporto. Ou morreu ou foi roubado. Ele é bem amistoso, gosta de colo. É um cão caseiro, não sabe viver sozinho. Alguém pode ter levado."
'Pinpoo' mescla as raças pincher e poodle, por isso tem este nome, e fará 11 meses neste mês. O animal foi doado a Nair pela filha, para substituir o cão que ela perdeu em janeiro. A aposentada pretende acionar a Justiça, caso não encontre o bicho.
Confira a íntegra da nota da Gol
"A GOL esclarece que, em todas as etapas do processo de transporte do animal em questão, cumpriu com rigor não apenas seus procedimentos e controles internos, mas a legislação vigente. O acondicionamento da carga viva, que pelo regulamento é de responsabilidade da cliente, foi inspecionado tanto a Gollog como pela Infraero, que autoriza o trânsito de cargas entre o terminal e a aeronave. Ambas verificaram que o contêiner obedecia as especificações de segurança e conforto previstas.
A companhia destaca que essa vistoria pela autoridade aeroportuária, bastante rígida e criteriosa, inclui a checagem de toda a documentação necessária e das condições de lacre da caixa de transporte. Novamente, observou-se que tudo estava em ordem. Somente após a emissão de documento endossado pela estatal é que a carga viva fez o trajeto para o avião, conforme determinam as práticas do setor. A GOL apurou com seus colaboradores locais que foi depois desse momento que o cão forçou a grade da embalagem que o transportava e fugiu para a área restrita do aeroporto.
A empresa ressalta que, desde então, mobilizou-se em todas as frentes para tomar as providências cabíveis: iniciou os contatos com a cliente, mantendo-a informada a todo o momento sobre a situação, e um trabalho de busca ininterrupto. Ciente de suas responsabilidades, a GOL tem prestado toda a assistência possível à dona do cão: distribuiu fotografias do animal pela vizinhança do aeroporto, acionou empresas instaladas na região e obteve o apoio da própria Infraero nos esforços de busca. A estatal colaborou, por exemplo, destacando uma bióloga e uma veterinária para auxiliar nessa ação conjunta. A GOL também transportou a cliente gratuitamente de Vitória para Porto Alegre. Na capital gaúcha, tem oferecido traslado entre sua casa e o aeroporto, para que possa, se assim desejar e na hora em que preferir, participar dos esforços para localizar seu animal de estimação.
A GOL sensibiliza-se pelo desconforto por que passa a dona do cão e desdobra-se para garantir um desfecho feliz ao ocorrido. A companhia julga importante destacar que, desde o início das operações da Gollog em Porto Alegre, em fevereiro de 2001, nunca registrou um único caso de animal extraviado no aeroporto da cidade. A unidade transporta uma média de 30 cargas vivas todo mês a partir do terminal gaúcho.
Atenciosamente,
GOL Linhas Aéreas Inteligentes".