Após a troca de vários email e telefonemas com o Fábio Leonardo Tosta, Celso resolveu fazer o pagamento por depósito bancário para agilizar o processo, uma vez que o pagamento através do Mercado Pago, serviço disponibilizado pelo site, demora muito segundo ele.

 

No dia 16/02/2011 fez o depósito do valor combinado (R$ 1300,00) na conta do Fábio Leonardo Tosta. Após isso, o mesmo informou que enviou o produto e passou ao consumidor o código de rastreamento do site dos Correios.

 

Para surpresa de Celso, o código era falso e, ao questioná-lo, ele disse que havia acontecido um problema no envio e que iria devolver o dinheiro. "Hoje já é dia 10/03/2011 e nada, afirma Celso. Agora ele simplesmente nem responde aos e-mails", completa.

 

Celso fez contato com o MercadoLivre e estes admitiram que ele foi lesado. Fizeram uma proposta de devolver ao consumidor apenas R$ 140,00 e, ainda teria de aceitar assinar um Termo afirmando que retiraria toda e qualquer responsabilidade do site.

 

O consumidor está inconformado, não concordou com a proposta, entendendo que "eles deveriam no mínimo, me enquadrar no programa que devolve R$ 1000,00 (valor máximo ressarcido pelo site), pois meu prejuízo foi de R$ 1300,00", afirma Celso. "Tenho todos os comprovantes, anúncio do produto, comprovante de compra, comprovante de depósito, RG do vendedor, CPF do vendedor, cópia da carteira de habilitação do vendedor (solicitei como garantia antes do depósito), e-mails trocados que comprovam o acordo, telefones e endereços", completa.

 

"Quero entrar com processo contra o MercadoLivre e o vendedor. Gostaria de saber como devo proceder", finalizou o consumidor lesado.

 

O Diretor Executivo do Procon Porto Alegre, Omar Ferri Júnior, encaminhou a denúncia para o Procon Estadual do RS, visto que o consumidor reside fora de Porto Alegre e também para a DECON - Delegacia do Consumidor.

 

Ferri Júnior alerta novamente os consumidores para que tenham muito cuidado com as compras pela internet, reforçando a orientação de que, sempre e em qualquer situação, verifiquem o histórico de vendas do fornecedor para outros consumidores, uma vez que problemas como este enfrentado por Celso são cada vez mais frequentes e de difícil solução pois, normalmente, os falsários simplesmente desaparecem da internet.