Segundo estudo da Fiesp, as importações totais da indústria sobre o consumo aparente do País atingiram 21,8% em 2010, superando em 3,5 pontos percentuais a marca de 2009.
Isso demonstra a expansão da economia brasileira. Em contrapartida, um conjunto de outras variáveis prejudica a competitividade da indústria nacional, como câmbio valorizado e benefícios fiscais aos produtos importados. Estas são duas fortes razões para o ganho de competitividade e avanço das importações, em comparação com os produtos brasileiros. E, com isso, a indústria nacional perde espaço e oportunidades para se desenvolver. Isso sem falar na perda de postos de trabalho e o fechamento de inúmeras indústrias brasileiras.
Um dos exemplos apontados pelo estudo são os produtos têxteis: de cada cinco itens vendidos no Brasil, ao menos um é importado.