Na segunda semana de março, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou aceleração em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas), enquanto duas capitais apresentaram desaceleração.
Em Salvador houve o maior acréscimo, com a taxa saindo de 0,41% na semana encerrada em 07 de março para 0,71% na semana seguinte - uma diferença de 0,30 ponto percentual.
Porto Alegre, por outro lado, foi a capital com maior desaceleração no período, de 1,72% para 1,45%, variação de 0,27 p.p.
Cada capital
Na tabela abaixo, é possível conferir os índices de cada capital nas semanas encerradas em 07 e 15 de março:
Cidade |
Variação em 07/03/2011 (%) |
Variação em 15/03/2011 (%) |
Belo Horizonte |
0,66 |
0,69 |
Brasília |
0,07 |
0,19 |
Porto Alegre |
1,72 |
1,45 |
Recife |
0,30 |
0,41 |
Rio de Janeiro |
0,57 |
0,51 |
Salvador |
0,41 |
0,71 |
São Paulo |
0,53 |
0,62 |
São Paulo
Considerando o resultado de São Paulo, os itens roupas (de -0,48% para 0,69%), frutas (de 0,44% para 1,99%), tarifa de metrô (de 7,75% para 8,44%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,67% para 0,79%) e cursos não formais (de 1,32% para 2,67%) foram os que mais contribuíram para o resultado da semana; ao passo que o item cigarro (de 2,04% para 1,31%) foi um dos principais recuos no período.
Considerando os grupos, Vestuário (-0,12% para 0,68%), Alimentação (0,28% para 0,44%), Transportes (1,32% para 1,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,60%) e Educação, Leitura e Recreação (0,27% para 0,29%) exerceram as maiores influências para o índice obtido.
Por outro lado, Despesas Diversas (1,30% para 0,97%) apresentou movimento contrário no período, enquanto o grupo Habitação repetiu a mesma taxa apurada na medição anterior, de 0,43%.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, as principais influências para o resultado da semana – desaceleração de 0,06 ponto percentual - foram dos grupos Despesas Diversas (0,73% para 0,37%), Habitação (0,70% para 0,52%), Alimentação (0,53% para 0,49%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,67% para 0,50%) e Educação, Leitura e Recreação (0,34% para 0,16%).
Em contrapartida, os grupos Vestuário (-0,20% para 0,52%) e Transportes (0,65% para 0,85%) exerceram influência contrária no período analisado.