O diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Caxias do Sul, Marcus Vinicius Caberlon, e o prefeito de Caxias do Sul, José Ivo Sartori, apresentaram o conjunto de obras que vai compor o Sistema de Abastecimento Marrecas na reunião-almoço da última segunda-feira (11) da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), que contou com a presença de 316 pessoas. Caberlon explicou que barragem, represa (lago), casa de bombas (EBAB), adutora de água bruta, estação de tratamento de água, adutora de água tratada e reservatório de chegada englobam o investimento no sistema, que vai custar aos cofres públicos municipais 110 milhões de reais.

De acordo com o diretor-presidente do Samae, a represa vai dar vazão a 170 litros de água por segundo. Já a estação de tratamento de água tem capacidade inicial para tratar mil litros por segundo, com previsão de expansão de até três mil litros por segundos. E o centro de reservação poderá armazenar cinco milhões de litros nesta primeira etapa.

Caberlon também informou que a autarquia está preocupada em minimizar ao máximo o impacto ambiental ocasionado pela obra e por isso trabalha com 13 programas e seis subprogramas voltados ao meio ambiente.

Em seu pronunciamento, o prefeito justificou o volume de investimento para aquela que será a maior obra já construída no município. “Fizemos uma opção pela água, pelo esgoto e pelo lixo. Desafios a gente sempre vai ter, mas nunca nos faltará coragem e determinação para pensar nos outros. Quando a gente pensa na água, no esgoto e no lixo, a gente pensa, principalmente, no futuro de Caxias do Sul”, concluiu Sartori.

Localizado em Vila Seca, o empreendimento, que conta com 600 trabalhadores, deverá ser concluído até o final do ano, se o tempo colaborar, conforme previsão do diretor-presidente do Samae.