A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) disse, em nota, que não confirma o índice de reajuste de 6,6% para os planos de saúde, que teria sido veiculado por alguns veículos de imprensa.

De acordo com a Agência, o percentual sugerido por ela ainda está sob avaliação do Ministério da Fazenda e só será divulgado após a conclusão da análise.

Reajuste

O percentual de reajuste a ser divulgado pela ANS visa estabelecer o aumento máximo autorizado às operadoras de planos de saúde individuais/ familiares novos, contratados a partir de 1º de janeiro de 1999 ou adequados à Lei 9.656/98, afetando, de acordo com a Proteste – Associação de Consumidores, cerca de 7,8 milhões de contratos.

Por conta da demora no anúncio do reajuste, a Proteste alerta aos usuários que preparem o bolso. Isso porque, quando o aumento for anunciado, as operadoras terão o direito de fazer cobrança retroativa para quem tem contrato com reajuste em maio e junho.

“Caso o reajuste seja anunciado durante junho, os boletos de mensalidade do plano virão acrescidos dos aumentos referentes a dois meses (maio e junho) (…) Quem tiver dificuldade em absorver o reajuste não terá muita opção no mercado, porque os contratos novos tendem a ser mais caros. Neste caso, a regra da portabilidade para migrar de plano e pagar menos pode não adiantar”, diz a Associação.