A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) vai solicitar que o Banco Central reveja medida que altera procedimento para devolução de cheques, que a partir de agora só poderá ser feita mediante alegação de falta de fundos ou conta encerrada.

Segundo entendimento do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a medida é um duro golpe para o lojista brasileiro, sobretudo para o de pequeno porte, que vai ficar ainda mais vulnerável à ação de estelionatários e pessoas de má fé. 

“A partir de agora, por um simples erro de preenchimento da folha do cheque, aqueles mal intencionados ficarão livres de responder pelo crime de estelionato. Jogaram a responsabilidade toda em cima do lojista”, disse o presidente da CNDL.

 

Segundo comunicado do Banco Central publicado na segunda-feira, dia 16 de maio, cheques que apresentaram erro de preenchimento ou assinatura incorreta deverão ser remetidos à pessoa que apresentar a compensação ao banco, mesmo que não possuam fundos. Com isso, avalia Pellizzaro Junior, cresce o risco de calote disfarçado de erro de preenchimento.

 

Em virtude disso, a CNDL vai enviar uma carta ainda nesta quarta-feira pedindo que o Banco Central altere a medida.