São Paulo é a cidade mais cara das Américas, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (12) sobre o custo de vida no mundo em 2011. De acordo com a pesquisa, a capital paulista subiu 11 posições em relação ao ranking de 2010 e agora também está entre as 10 mais caras do mundo, ocupando o 10º lugar no ranking mundial.
Ranking das 10 cidades mais caras do mundo |
1º |
Luanda, Angola |
2º |
Tóquio, Japão |
3º |
N’Djamena, Chade |
4º |
Moscou, Rússia |
5º |
Genebra, Suíça |
6º |
Osaka, Japão |
7º |
Zurique, Suíça |
8º |
Cingapura, Cingapura |
9º |
Hong Kong, Hong Kong |
10º |
São Paulo, Brasil |
Conforme o levantamento, Luanda, em Angola, é a cidade mais cara do mundo pelo segundo ano consecutivo. Tóquio permanece na segunda posição e N’Djamena, no Chade, em terceiro lugar.
Rio de Janeiro está em 12º lugar, depois de subir 17 posições no ranking, segundo o levantamento da empresa de consultoria Mercer, e agora é considerada a segunda mais cara do continente americano. Carachi (214º), no Paquistão, está classificada como a cidade menos cara do mundo.
Brasília (33º na lista mundial) é a terceira cidade mais cara das Américas, subindo 37 posições desde o ano passado.
Segundo a pesquisa, a inflação alta sobre mercadorias e serviços fez com que Caracas, na Venezuela, também subisse no ranking, da posição 100 em 2010 para a posição 51. La Paz (212º), na Bolívia, e Manágua (213ª), na Nicarágua, são as cidades mais baratas na América do Sul.
Além de São Paulo, também entrou na lista este ano Cingapura (8º), que ocupava o 11º lugar em 2010. Cidades da África, da Ásia e da Europa dominam o ranking das 10 mais caras.
Conforme os pesquisadores, Luanda, no topo da lista, supera o custo de Carachi em mais de três vezes. Além disso, apontam que eventos mundiais recentes, inclusive desastres naturais e revoltas políticas, afetaram os rankings em diversas regiões em função de flutuações cambiais, inflação no custo de mercadorias e serviços e volatilidade nos preços de moradia.
A pesquisa listou 214 cidades em cinco continentes e mediu o custo comparativo de mais de 200 itens em cada local, incluindo moradia, transporte, alimentação, vestuário, utilidades domésticas e entretenimento. A cidade de Nova York, que é usada como base e serve de comparação para todas as outras, ficou em 32º lugar no ranking. No ano passado, estava em 27º.