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Pesquisa: 44% dos jovens fumantes preferem cigarros “com sabor”
   
     
 


29/08/2011

Pesquisa: 44% dos jovens fumantes preferem cigarros “com sabor”
No Dia Nacional de Combate ao Fumo, 29 de agosto, Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead) alerta para os riscos do uso de aditivos nos cigarros e sua relação com o tabagismo
Segundo pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 44% dos estudantes brasileiros, entre 13 e 15 anos, que fumam regularmente preferem os cigarros aromatizados. Mais conhecidos como cigarros “com sabor”, eles vêm ganhando espaço entre os jovens e contribuem para o tabagismo precoce.
 
O psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Carlos Salgado, explica que os aditivos disfarçam o gosto e cheiro desagradável do cigarro, contribuindo para o consumo entre jovens. “Os adolescentes são atraídos pelos aromas variados, fazendo com que eles fumem cada vez mais e aumentando o risco de dependência. A indústria do tabaco expõe seus produtos em pontos de vendas próximos a balas e doces e utiliza açúcares e aromatizantes justamente para atrair esse grupo e expandir seu mercado consumidor”, acrescenta.
 
O especialista alerta que o tabagismo entre os jovens é preocupante. Ainda de acordo com dados do Inca, dos 23 milhões de fumantes brasileiros 70% têm menos de 30 anos e 90% iniciam o consumo na adolescência. “Recentemente a ANVISA abriu uma consulta pública sobre a proibição dos aditivos nos produtos derivados do tabaco. A medida sofreu forte repressão da indústria do tabaco. Sabemos que o lobby dessas empresas contribui para inibir as políticas públicas de controle do tabagismo”, diz.
 
Salgado ressalta ainda que a indústria utiliza o conceito de liberdade comercial para driblar regulações ao setor e ignora os efeitos que a promoção de seus produtos possui junto a crianças e adolescentes. “É preciso desmistificar essa ideia. A liberdade deve ser a do cidadão em preservar sua saúde e criar leis que assegurem seu bem estar. Por isso, a sociedade precisa se mobilizar e cobrar dos órgãos governamentais uma legislação mais rígida em relação ao tabaco”, afirma.
 
Para o presidente da Abead, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, que este ano tem como tema principal o uso de aditivos, é uma data importante para mobilizar a discussão sobre medidas mais restritivas. “Proibir o uso de aromatizantes a açúcares nos cigarros, além de outras ações como a restrição da publicidade nos pontos de vendas, trará inúmeros benefícios para a saúde pública e principalmente para os nossos jovens”, resume Carlos Salgado.

Fonte: Abead
Autor: Imprensa
Revisão e edição: André Lacasi

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