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Transformação da DELL deve durar 10 anos, diz diretor de vendas da multinacional
   
     
 


30/08/2011

Transformação da DELL deve durar 10 anos, diz diretor de vendas da multinacional
Daniel Neiva falou na ADVB/RS na noite de segunda-feira (29), sobre o papel do marketing na transformação pela qual a multinacional está passando
Crédito: Tânia Meinerz
 
 
Daniel Neiva diretor de vendas da DELL no Brasil  

De acordo com ele, a principal mudança da empresa foi ter alterado o foco do produto para o cliente na busca de se transformar em uma marca, além de confiável, desejada pelos consumidores. “O processo de transformação não passa só pela área de marketing, mas pela empresa como um todo. O processo é muito longo e deve durar uns 10 anos. A marca você constrói na percepção do seu cliente”, disse Neiva durante a palestra Reivenção do Branding e Reposicionamento de Mercado.

Segundo ele, para posicionar uma marca é preciso ter definido qual o propósito da empresa com valores muito claros. Ele conta que na DELL há uma busca constante em fazer a diferença para seus clientes, em ser líder com abertura e otimismo e entregar o produto que prometeu. “Nosso propósito maior é posicionar a marca como uma provedora de soluções e serviços que permitam que as pessoas cresçam e prosperem”, falou.
 
Foi após realizar pesquisas de mercado, que a DELL resolveu mudar seu foco para o cliente. De acordo com o executivo, as pesquisas apontaram que 99% das pessoas compram tecnologia pelo que a tecnologia lhes permite fazer, como o aumento da produtividade.
 
Com esse pensamento, a empresa adquiriu 12 empresas de software e serviços nos últimos anos, que ajudam a facilitar a vida do usuário de computador. De olho no público doméstico, mais de 55% dos consumidores de desktop e notebook, a DELL desenvolveu linhas de produto voltadas exclusivamente para esse nicho, customizando os produtos 100% como o cliente quer. “Fizemos o marketing 360º, olhamos todos os ângulos do cliente. Não temos o preço mais baixo, mas não queremos vender por preço, porque a gente acredita que o produto que a gente faz é o melhor e as pessoas vão comprar por isso”, diz Neiva.

Fonte: Imprensa
Autor: Priscila Abrantes
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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