O governo trabalha com uma expectativa de geração de renda de R$ 65 bilhões com a Copa do Mundo de 2014, segundo o diretor do Departamento de Planejamento de Programas Sociais do Ministério do Planejamento, Mauro Cezar Nogueira Nascimento.
O cálculo, diz Nascimento, foi feito por uma empresa de consultoria contratada pelo Comitê Organizador Local (LOC), criado pela FIFA para organizar a Copa. Segundo as estimativas, haverá um aumento de 20% no fluxo de turismo entre 2009 e 2014. Calcula-se que o país vá receber 600 mil pessoas, que permanecerão durante cerca de 15 dias. Cada uma gastará em média US$ 5,5 mil.
Nascimento representa o ministério em audiência pública promovida pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara sobre os preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
Ele explicou que o governo federal é fiador de uma série de contratos firmados com a Fifa para investimentos em estádios e na infraestrutura das cidades-sede dos jogos, além de fazer uma série de compromissos, como facilitar a passagem pelas fronteiras e conceder isenção tributária para redes de comunicações.
Segundo Nascimento, o governo federal está promovendo uma série de reuniões com representantes das cidades-sede dos jogos. Nesta primeira etapa, estão sendo identificados problemas nos estádios e no transporte urbano, em portos, aeroportos e na rede hoteleira. A próxima etapa será dedicada à promoção turística (a imagem que o País quer passar com a Copa), a segurança pública, saúde e comunicações, entre outras.
O representante do Ministério do Planejamento afirmou ainda que a próxima data importante no calendário dos preparativos para a Copa será 28 de fevereiro do ano que vem, que é o início das as obras nos estádios. Essas obras deverão estar concluídas em 31 de dezembro de 2012.