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Aquisição da GVT: Telefônica quer manter marcas independentes
   
     
 


07/10/2009

Aquisição da GVT: Telefônica quer manter marcas independentes
Para Costa, oferta é reação à fusão Oi/BrT

Em teleconferência com analistas, na tarde hoje, para comentar sua oferta pública para aquisição da GVT, a Telesp informou que espera contar com a atual administração da GVT para continuar com a estratégia de crescimento verificada nos últimos anos pela empresa. O objetivo no curto prazo é manter a companhia independente das operações da Telesp em São Paulo. Dessa forma, não há intenção de fazer qualquer tipo de unificação comercial dos serviços oferecidos.

A Telesp trabalha com a data de 19 de novembro para a conclusão da oferta e espera que, nesse período, a Anatel se pronuncie sobre a operação. A empresa ainda estuda qual a melhor estratégia de financiamento para a aquisição da GVT, mas confirmou que deve haver algum aumento do endividamento. "Isto não não é problema em função do baixo nível de alavancagem que possui", observa a analista do Fator, Jacqueline Lison.

Segundo Lison, a companhia não divulgou guidance em relação à aquisição da GVT, mas admitiu que pode ajustar o pagamento de dividendos à geração de caixa e necessidades financeiras após a transação. A Telesp acredita que há muito valor agregado na operação para sustentar o valor da oferta de R$ 48 por ação. Entre os principais ganhos de sinergia, a empresa destacou a oferta cruzada de serviços, otimização do backbone da GVT, uso de rede e eficiência operacional.

Na teleconferência, a Telesp disse que até o momento não houve nenhum contato formal entre as duas empresas para discutir uma das cláusulas da oferta que é a dispensa da aplicação dos mecanismos de proteção de dispersão da base acionária (poison pills ou pílulas de veneno). O que houve foi uma comunicação em relação à oferta.

A Telesp informou também que o contrato estabelecido entre a Vivendi e a GVT não é público e não soube responder se há alguma restrição a novas propostas.

Para Costa, oferta da Telefônica pela GVT é reação à fusão Oi/BrT

Por Lúcia Berbert   

A oferta pública para compra da GVT, anunciada hoje pela Telefônica, foi considerada uma ação perfeitamente natural do mercado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa. “O desempenho da GVT no ano passado foi excepcional e despertou interesse internacional e nacional. A proposta da Telefônica significa que os empresários que já investem no país estão querendo que o controle da companhia permaneça no Brasil”, disse.

Costa acredita que a proposta da Telefônica seja uma reação à fusão da Brasil Telecom com a Oi, concluída em dezembro do ano passado, já que elas entraram na sua área de atuação. Ele acha que, caso o negócio se concretize, a concessionária ficará obrigada a entrar na área da Oi, o que favorece a competição.

Sobre a proposta da Vivendi, apresentada à GVT no dia 8 de setembro, o ministro disse que não tem nada contra, mas argumenta que é uma empresa tipicamente européia, enquanto a Telefônica, embora seja espanhola, está estabelecida e investe no país desde a privatização das telecomunicações, em 1998. “Eu sou defensor intransigente da empresa brasileira. Acho que na medida em que o capital brasileiro tem condições de trabalhar essa questão, não sou contra”, disse. Costa não acredita que seja necessária a entrada de outro grupo para que haja competição no setor.

O ministro foi informado da proposta de compra da GVT pelo presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente. “Como já existe uma oferta oficial da Vivendi, possivelmente a GVT terá que abrir mão dela para aceitar outra”, disse. Com isso, ele acha que resolve a questão sobre o pedido de anuência prévia feito pela GVT e Vivendi à Anatel. Costa ressalvou que a decisão final, entretanto, cabe à GVT.

Anatel

A Anatel ainda não comentou a notícia sobre a oferta de compra da GVT pela Telefônica, mas o assunto já divide opiniões. Há quem pregue cautela, enquanto outra corrente não vê obstáculos à operação. “É preciso fazer uma avaliação do mercado antes de se posicionar sobre a aquisição”, defende uma fonte. Há quem lamente a operação, caso seja concretizada, porque impedirá a vinda de um novo grupo forte, a francesa Vivendi.

Fonte: InfoMoney
Autor: Fatima Fonseca
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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