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“Solução está no meio político e no setor privado”
   
     
 


24/09/2018

“Solução está no meio político e no setor privado”
Afirmação é do ex-diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra, ao palestrar sobre o combate à corrupção em reunião-almoço da CIC

Diretor-geral da Polícia Federal (PF) de janeiro de 2011 a novembro de 2017, o ex-delegado gaúcho Leandro Daiello Coimbra foi o palestrante da reunião-almoço que a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) promoveu nesta segunda-feira (24). Na pauta do evento, o momento brasileiro de combate à corrupção. Em 2014, sob o comando de Coimbra, a Polícia Federal deflagrou a operação conhecida como Lava Jato, unificando quatro investigações que apuravam a prática de crimes financeiros e desvio de recursos públicos. “A corrupção não é um problema desse momento nacional, ele é antigo, é cultural”, afirmou o delegado.

Coimbra salientou que a corrupção não é privilégio do poder público nem somente desvio de dinheiro público. “A corrupção distorce preços, vira uma sobretaxa para toda a economia, é um custo muito alto, que todos nós pagamos”, disse. Além disso, acrescentou, a corrupção impacta na qualidade da saúde, da educação e da segurança pública que deixa de ser oferecida à população.

O ex-delegado da PF também afirmou que, ao se atacar os políticos, comete-se um erro. “Grande parte da solução está ali, nos políticos”, defendeu, lembrando o papel do Congresso na criação de um conjunto de leis que possibilitou aos órgãos de fiscalização e investigação avançarem no trabalho de combate à corrupção. Ele revelou que a PF realiza cerca de mil operações/ano. “Isso não é prova de competência da Polícia Federal, é prova de que tem muito crime, prova de que as pessoas não pararam”, lamentou.

Questionado sobre como resolver os problemas de corrupção no País, declarou: “A solução não é a delegacia de polícia, a solução está no meio político e no setor privado”.

Às empresas que não querem ver sua credibilidade e imagem ameaçadas por atos fraudulentos, aconselhou a implantação de um código de conduta ou um programa de compliance. Além de proteger dos riscos, cria uma cultura interna de transparência. “A pior coisa para uma organização é a dúvida. Apure, esclareça! ”, opinou.

Fonte: Imprensa CIC
Autor: Marta Guerra Sfreddo
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Julio Soares/Objetiva


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