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A herança maldita de uma marca
   
     
 


30/11/2009

A herança maldita de uma marca
A BenQ que vende tevês de LCD sofre com a imagem deixada pela BenQ que fabricava celulares e quebrou

Quem procura nas lojas brasileiras monitores LCD, projetores digitais, câmeras e teclados e se depara com itens da marca BenQ, originária de Taiwan, pode ter o impulso de desistir da compra. Afinal, as centenas de queixas contra a marca registradas no Procon nos últimos anos podem afugentar os consumidores. O pior é que as reclamações não estão relacionadas a problemas com esses produtos especificamente. Elas envolvem aparelhos celulares, que eram produzidos e comercializados no Brasil por um braço da companhia, a BenQ Mobile. Em 2007, a Mobile quebrou e deixou centenas de clientes na mão.

Mas, ainda hoje, a marca é relacionada aos prejuízos causados aos consumidores dos telefones. Só no ano passado, a BenQ Mobile teve mais de 300 reclamações na Fundação Procon de São Paulo. A maioria se refere a celulares entregues com defeito, pequena abrangência da garantia, falta de peças de reposição e até propaganda enganosa. Com tantos casos negativos, a marca acaba afetada pela desconfiança.

A atual representante da BenQ no País (que utiliza a razão social de BQ Tecnologia Ltda. e vende tevês de LCD, câmeras fotográficas e outros acessórios) tenta se dissociar da imagem ruim. Recentemente, divulgou um comunicado à imprensa reafirmando não ter relação com a companhia responsável pelos celulares (que, hoje, tem a razão social de Jutaí 661). Mas, como o que é visível para quem compra é a marca - BenQ -, o drama continua.

"É desgastante para uma marca não tomar nenhuma atitude pública mais drástica quando existe uma espécie de homônimo que suja seu nome no mercado", explica Edson Crescitelli, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). Procurada pela DINHEIRO, a BQ Tecnologia, atual dona oficial da marca, não quis comentar o caso. Uma das soluções apresentadas pelos especialistas para a BenQ é a troca do nome no Brasil. Mas essa decisão pode ser mais difícil do que parece, já que coloca em jogo o valor da marca em tempos de formação de conglomerados corporativos. "E as empresas não querem abrir mão desse valor", completa Crescitelli. Resta saber se o custobenefício ainda compensa.

Fonte: ISTOÉ Dinheiro
Autor: Flávia Gianini
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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