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Vendas crescem 8,7% em novembro e todos os segmentos apresentaram expansão
   
     
 


15/01/2010

Vendas crescem 8,7% em novembro e todos os segmentos apresentaram expansão
Setor de automóveis cresceu 37,1% e levou varejo ampliado a alta de 16,4%

O mês de novembro foi bastante positivo para o varejo brasileiro. De acordo com números divulgados nesta manhã pelo IBGE, as vendas avançaram 8,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, levando o acumulado de 2009 a 5,5% na comparação com os primeiros 11 meses de 2008. O destaque no 11º mês do ano foi a expansão generalizada do varejo: essa é a primeira vez desde setembro de 2008 que todos os segmentos medidos pelo IBGE apresentaram crescimento.

O segmento de Hiper, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo teve um crescimento próximo da média do varejo, com expansão de 8,2% na comparação anual. “Essa expansão deve-se ao aumento da massa salarial da população e à baixa inflação. Essa combinação fará com que o setor feche 2009 com o melhor desempenho da década, acima dos 7,6% de 2006”, afirma o sócio sênior e diretor da GS&MD - Gouvêa de Souza, Luiz Goes.

Enquanto o varejo brasileiro acelera sua expansão (em setembro e outubro o crescimento foi de 5,1% e 8,7%, respectivamente), nas principais economias do mundo os resultados ainda são negativos: nos Estados Unidos, o varejo, apesar de uma alta de 1,5% em novembro (primeira expansão desde outubro de 2008), registra queda de 6,5% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2008, excluindo automóveis; já na zona do euro, o recuo foi de 3,8% no mês e de 2,6% no acumulado do ano, também na comparação com período equivalente de 2008.

No mercado brasileiro, as vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria avançaram 12,3% em novembro, acumulando no ano uma expansão de 12,0% e consolidando-se como o segmento de melhor desempenho entre todas as categorias do varejo brasileiro. Equipamentos e Materiais para Escritório, Informática e Comunicação, categoria que inclui celulares e computadores e vem sendo nos últimos anos um dos segmentos de maior crescimento, acumula no ano uma alta de 11,8%, tendo crescido 19,2% em novembro. “A base de comparação é muito forte, mas mesmo assim o setor vem apresentando um crescimento consistente”, comenta Goes.

Entre os segmentos mais dependentes de crédito, os números de novembro também são animadores. Em Móveis e eletrodomésticos, as vendas saltaram 13,9%, no quinto mês consecutivo de alta nas vendas, e o resultado acumulado do ano finalmente tornou-se positivo, com expansão de 0,7%. “Ao longo do segundo semestre, o setor conseguiu compensar o forte desaquecimento ocorrido no início do ano e, impulsionado pela continuidade da redução do IPI para os produtos com baixo consumo de energia, vem se comportando de forma bastante positiva”, explica Goes.

No varejo ampliado, as vendas cresceram 16,4% na comparação anual, levando o acumulado de 2009 a uma expansão de 6,0% em relação aos primeiros 11 meses do ano passado. O setor de Veículos e motos, partes e peças teve em novembro um crescimento de 37,1%, devido principalmente à base de comparação fraca. Um ano atrás, o setor automotivo foi o primeiro a sucumbir aos efeitos da crise financeira global, com o corte do crédito ao setor, derrubando as vendas. O segmento de Material de Construção, porém, teve em novembro sua primeira expansão em 2009, com alta de 4,7%, levando o acumulado de 2009 a uma queda de 7,7%. Outro setor em recuperação é o de Tecidos, vestuário e calçados, com crescimento de 4,8% em novembro. Em outubro, o segmento havia interrompido uma sequência de 11 quedas consecutivas, avançando 3,9%. “No ano o setor acumula um declínio de 4,3% na comparação com o mesmo período de 2008, mas a recuperação nos últimos meses prenuncia um 2010 bem mais positivo”, afirma.

“O crescimento do varejo foi generalizado no País, mostrando que as condições macroeconômicas vêm melhorando de forma consistente neste segundo semestre”, analisa o especialista. Para a GS&MD - Gouvêa de Souza, o varejo brasileiro deve fechar 2009 com uma expansão entre 5,5% e 6,0% em relação ao ano anterior. Em 2010, o crescimento deverá ficar na faixa de 6,5% a 7,5%, segundo a empresa.

Fonte: DFreire
Autor: Debora Freire
Revisão e edição: Jaqueline Crestani

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