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Neeleman diz que Azul deve tornar-se lucrativa este ano
   
     
 


19/01/2010

Neeleman diz que Azul deve tornar-se lucrativa este ano
Mais jovem companhia aérea de baixo custo do Brasil transportou 2,2 milhões de passageiros no primeiro ano de existência e deve ser lucrativa este ano

A mais jovem companhia aérea de baixo custo do Brasil, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras SA, transportou 2,2 milhões de passageiros no primeiro ano de existência e deve ser lucrativa este ano, disse o fundador e presidente do conselho David Neeleman.

Neeleman, que ficou conhecido por fundar a JetBlue Airways Corp. nos Estados Unidos há mais de dez anos, disse ao Wall Street Journal que acredita que a Azul, de capital fechado, é a primeira companhia aérea do mundo a transportar mais de 2 milhões de passageiros no primeiro ano de operação.

A aérea, cujo centro de operações fica no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, opera 14 aviões e tem rotas para 16 cidades. Mais 4 destinos serão criados este ano e sua frota deve crescer para 21 aviões no fim de 2010 e para 33 até 2011, disse Neeleman.

A Azul usa o E-195, jato de 118 assentos, e o E-190, de 106 assentos, ambos da Empresa Brasileira de Aeronáutica SA, de São José dos Campos.

A nova aérea conseguiu uma taxa de ocupação de quase 80% dos assentos em 2009, a maior entre as principais companhias aéreas brasileiras, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil. A Azul terminou o ano com 3,8% do mercado doméstico, aproximando-se de outra barateira, a WebJet Linhas Aéreas, que existe há cinco anos e teve 4,5% do mercado no mesmo período.

As duas ainda estão bem aquém da TAM SA e da Gol Linhas Aéreas Inteligentes SA, que possuem juntas 87% do mercado doméstico, segundo dados do governo. A TAM e a Gol continuarão a representar dura concorrência, enquanto a infraestrutura brasileira de aeroportos e controle do tráfego aéreo sofre para acompanhar o crescimento no número de voos.

Um ano atrás, enquanto a Azul preparava os primeiros voos, Neeleman reclamou que o congelamento no mercado de crédito estava dificultando o financiamento da frota. Mas a empresa, que atraiu capital inicial de US$ 200 milhões de investidores americanos e brasileiros, sobreviveu ao aperto e agora as fontes de financiamento se reabriram, disse o empreendedor de 50 anos.

Neeleman, que fala português e tem dupla cidadania dos EUA e do Brasil, detém 20% da Azul e 80% do capital votante.

Ele viaja semanalmente de sua casa no Estado americano de Connecticut ao Brasil para comandar a empresa junto com Pedro Janot, o ex-diretor do grupo Pão de Açúcar que foi escolhido para a presidência executiva.

Neeleman, que fundou a aérea americana de baixo custo Morris Air e a vendeu à Southwest Airlines Co., ajudou a fundar a canadense WestJet Airlines Ltd., outra barateira, antes de criar a JetBlue no fim dos anos 90. Ele foi removido da presidência executiva em 2007 e logo começou a captar recursos para a Azul, parte deles dos investidores iniciais da JetBlue.

Seu novo filhote se parece muito com a JetBlue, que também usa o E-190 e tem azul no nome. A empresa brasileira oferece passagens baratas, tem dois assentos de couro por fileira em suas aeronaves, configuradas inteiramente para a classe econômica, e planeja começar este ano a oferecer nos assentos telas com entretenimento da LiveTV, subsidiária da JetBlue de programação de conteúdo para linhas aéreas.

Seu público-alvo são os brasileiros que normalmente usam o ônibus para viagens de longa distância e os que não costumam viajar. A Azul pretende estimular a nova demanda oferecendo voos baratos diretos para as maiores cidades do Brasil. "Acreditamos que o mercado deveria ser três ou quatro vezes maior" no Brasil, com base no tamanho da população, disse Neeleman.

A Azul copiou recentemente a popular promoção de passe ilimitado da JetBlue, que permitiu aos americanos no fim do ano passado tomar quantos voos quisesse durante um mês por US$ 599. A Azul vendeu 6.000 passes no Brasil por R$ 499 cada, ou US$ 283, disse Neeleman, mesmo com a proibição de usá-los na sexta-feira e no sábado. Cerca de 80% dos compradores nunca tinham andado de avião e a média foi de sete voos no período, disse ele.

Fonte: The Wall Street Journal
Autor: Susan Carey
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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