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Apple anuncia seu tablet, o iPad
   
     
 


27/01/2010

Apple anuncia seu tablet, o iPad
Depois de uma longa especulação, de muitas apostas e comentários, empresa fez anúncio nessa quarta-feira (27)

Em seu traje tradicional, calça jeans e camiseta preta, Steve Jobs subiu ao palco para mostrar o aparelho, que mais parece um grande iPhone.

A começar pela forma de destravar o aparelho para o uso, realmente a sensação é de estar navegando no celular da Apple. É necessário deslizar os dedos sobre a tela para destravá-lo. Os ícones grandes aparecem posteriormente. O teclado virtual é semelhante ao que se previa.

O aparelho traz tela de 9,7 polegadas, chip 1 GHz A4 e memória flash de 16 a 64 GB. Microfone e alto-falantes estão embutidos, assim como bluetooth e o tradicional acelerômetro, presentes no iPhone e no iPod Touch. As funções Wi-Fi e 3G são opcionais. A duração prevista de bateria em uso é de dez horas. Um teclado real também pode ser acoplado ao equipamento.

Ele custará a partir de 499 dólares (16 GB) nos Estados Unidos. O modelo de 32 GB será vendido a partir de 599 dólares e o de 64 GB, 699 dólares – quem preferir os modelos com wi-fi e 3G pagarão 130 dólares a mais, o que eleva a faixa de preços do aparelho para 629 a 829 dólares.

A Apple anunciou também alguns pacotes de dados em parceria com as operadoras americanas. Pelo serviço prestado pela AT&T, o usuário pagará 14,99 dólares por 250 MB ao mês. Os pacotes ilimitados custarão 29,99 dólares. A expectativa é que acordos internacionais de dados sejam anunciados até julho. Todos os modelos 3G são desbloqueados e utilizam chips GSM microSIM.

Um ponto negativo é que os aplicativos da App Store precisarão ser modificados para rodarem bem na telona do iPad. Segundo a Apple, o kit para desenvolvimento de aplicativos já estará disponível hoje. Na apresentação, o porta-voz do New York Times mostrou como o jornal adaptou seu aplicativo para rodar bem no iPad. A sensação é de estar navegando no próprio website.

Parte da apresentação também foi dedicada aos livros eletrônicos. Jobs afirmou que a Amazon “fez um bom trabalho iniciando isso”, mas que a Apple ia seguir seus próprios passos com um aplicativo chamado iBooks. Funciona como uma grande prateleira e com um botão pode arrastar o livro para dentro do iPad, por meio da iBook Store. A Apple anunciou cinco grandes parceiros, entre eles as editoras Penguin e Simon & Shuster. O modelo de vendas funciona de forma parecida com o iTunes. A exibição das páginas do livro também parece interessante, com a capacidade para o usuário ir folheando as páginas lentamente.

Jobs apresentou ainda o iWork, um conjunto de produtividade com capacidade para criação e edição de planilhas e documentos. Custará dez dólares.

Justificando a iniciativa de investir em terminais móveis, Jobs enfatizou a vocação natural da Apple, que faturou, no primeiro trimestre fiscal de 2010, 15,6 bilhões de dólares. “De onde conseguimos todas essas receitas? iPods, iPhones e Macs. O que é interessante é que os iPods são aparelhos móveis, o iPhone também, e a maioria dos nossos computadores. Nós somos uma empresa móvel”, afirmou. Jobs afirmou ainda que considera a Apple a maior empresa de aparelhos móveis do mundo, “maior que a Sony, que a Samsung e, em receita, maior até que a Nokia”.

Conforme o previsto…

O iPad veio como o que muita gente já esperava: tela grande, sensível ao toque, como um grande iPhone – eu mesma fiz uma reportagem recentemente falando sobre a bolsa de apostas que virou o aparelho. Alguns esperavam um “aparelho mágico”, revolucionário, com alguma sacada impensada, que só Steve Jobs poderia ter. O iPad veio interessante, obviamente um aparelho bacana, mas longe de ser tudo isso. Talvez efeito da própria estratégia de projeção da Apple. “A Apple sempre estabeleceu limites altíssimos para si mesmo. Com isso, em alguns lançamentos, não raramente a empresa acaba ficando abaixo do que esperam os mais críticos”, diz Laura DiDio, especialista em tecnologia e diretora da consultoria norte-americana ITIC.

Do ponto de vista de apelo ao consumidor, os pontos mais altos são a tela grande sensível ao toque, o peso (apenas 700 gramas), as habilidades multimídia e a capacidade de funcionar como leitor digital de livros – faltaram câmera e a capacidade de rodar vários programas ao mesmo tempo, mas enfim… Do lado estratégico, destacam-se principalmente a faixa de preços e os parceiros com quem a Apple já fez acordo. “Steve Jobs aprendeu muito com os lançamentos passados. O iPhone veio ao mercado por 600 dólares, um patamar muito alto para a maioria dos consumidores, o que fez a Apple baixar posteriormente. Ter um aparelho que custa entre 499 e 829 dólares coloca a Apple num alcance interessante de consumidores e permite que ela concorra com diversos tipos e fabricantes de netbooks”, afirma a executiva.

Na verdade, o iPad mira não só os fabricantes dos mini-laptops – considerados lentos e com telas de baixa qualidade por Jobs –, mas também os fabricantes de leitores digitais, como a Amazon, a Sony e a Barnes & Noble, e as empresas de internet como o Google. A ideia foi criar um aparelho conectado e versátil, capaz de desafiar todos de uma só vez.

Pelo lado negativo, foram notáveis a ausência de uma loja de aplicativos própria e a necessidade de o desenvolvedor reescrever seu aplicativo para rodar no iPad. “Se fossemos comparar os equipamentos ao corpo humano, diríamos que os aplicativos representam o sangue, vital para o funcionamento”, diz Laura. As parcerias iniciais de aplicativos já ajudam (como Gameloft, Electronic Arts e o próprio NYT), mas o ecossistema em torno do tablet precisará crescer para sustentá-lo. Mas como é de costume, os consumidores serão os árbitros finais a julgar o aparelho – e quando falamos de Apple, geralmente eles são muito generosos.

Fonte: Agências
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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