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Plano de Saúde: cliente novo paga mais
   
     
 


30/01/2010

Plano de Saúde: cliente novo paga mais
Os consumidores que procuraram as operadoras dos planos de saúde para aderir ao convênio médico básico individual neste mês encontraram os preços até 37% mais caros em relação ao mês anterior

Na comparação com julho do ano passado, o aumento chegou a até 51% no mesmo tipo de plano assistencial.

O maior reajuste foi do plano de saúde básico da Medial, que deixou de comercializar o plano Essencial 220 e só oferece o Essencial 240E. Com a mudança de estratégia em dezembro para janeiro, o aumento foi de 37,49%. Mas, se o aumento dado em setembro for somado, o total chega a 51,26%.

O coordenador do MBA Executivo em Gestão de Saúde HIAE do Insper, Carlos Suslik, explica que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não regula preço dos planos, apenas os reajuste. "E quanto mais forte for a regulamentação, mais favorece quem tem plano, mas não ajuda quem quer aderir a um", afirma.

De acordo com Suslik, o risco de sinistralidade - despesa assistencial dividido pelo o que o cliente paga - é transferido para os novos clientes, já que a empresa não pode reajustar mais do que o determinado pela agência no caso de planos antigos. "É prática comum de mercado reajustar a tabela para quem quer aderir a um plano e compensar os gastos de todos."
A Medial afirma que o preço foi elevado porque o plano Essencial 220 não é mais comercializado e o Essencial 240E oferece atendimento em rede credenciada, além da rede própria. A operadora também afirma que o plano de entrada não subiu 51% no período, mas não explica quanto foi o aumento.

Outras que tiveram reajuste foram a Amil e Dix Amico - de dezembro para janeiro. O plano básico individual para todas as idades subiu 5%. No caso da Amil, se somado o reajuste ocorrido após o pacote básico de assistência médica mudar de nome de Next 10 QC para Blue I no meio do ano, o aumento é de 15,5%. Na Dix Amico também houve alteração nos serviços básicos. O nome mudou de Standard para Classic Enfermaria, com aumento total também é de 15,5%.

O menor aumento entre julho e janeiro deste ano foi da Unimed Paulistana, que elevou em 3,5% o valor do convênio médico básico individual em dezembro. Já a Greenline e Samcil mantiveram os mesmo preços.

Segundo a diretora comercial da Samcil, Natasha Skipka, a empresa não reajustou os planos por uma questão de estratégia comercial. "Nosso foco é o público C e D. Por termos a rede própria, buscamos controlar os gastos para não ter aumentos", diz.

A agência reguladora explica que apenas monitora os preços e pode intervir em caso de irregularidade ou denúncia. No caso dos planos de comercialização suspensa, a empresa é obrigada a manter os contratados no mesmo plano. E qualquer alteração nos planos e preços deve ser informado a ANS para que a mesma atualize seus dados que servem de informação para o consumidor.

Para Suslik, neste ano o reajuste para planos regulados pela agência deve ficar por volta dos 5%. "Deve haver uma compensação da inflação médica. Talvez até os novos procedimentos incluídos no roll pela ANS podem estar contabilizados no próximo aumento", afirma o especialista.

Fonte: Com informações da Agência Estado
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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