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Saúde pública em alta na capital de SP
   
     
 


04/02/2010

Saúde pública em alta na capital de SP
Paulistanos migram para o SUS

A rede municipal de saúde pública de São Paulo está atraindo mais paulistanos e recebendo boa avaliação, como revelou pesquisa IBOPE divulgada na terça-feira. Essa informação talvez explique a debandada de cerca de cem mil moradores da capital que abandonaram seus planos de saúde em 2009, segundo dados da Agencia Nacional de Saúde Complementar (ANS).

Entre novembro de 2008 e dezembro de 2009, cresceu o uso da rede municipal de saúde de 64% para 75% dos paulistanos, o que corresponde à adesão de cerca de 1,2 milhão de pessoas, como apontam os dados completos da pesquisa IBOPE que não foram destacados pela entidade Nossa São Paulo, que encomendou o levantamento. Entre esses 1,2 milhão, é provável que estejam incluídos os cem mil que abandonaram os convénios motivados pela crise econômica, segundo a ANS.

O crescimento do uso de equipamentos públicos de saúde, do SUS, se deu principalmente no Programa de Saúde da Família, que cresceu 11 pontos percentuais em dois anos (de janeiro de 2008 a dezembro de 2009) e é uma das principais inovações concebidas pelos legisladores que criaram o Sistema Unico de Saúde na Constituição Federal de 1988.

O atendimento ambulatorial tem crescido ano a ano. Em 2008 foram feitos 847 milhões procedimentos ambulatoriais entre exames, consultas e outros serviços médicos. No ano passado, foram 843 milhões de atendimentos até novembro.

Esse crescimento pode ser explicado pela criação de unidades voltadas especificamente para atendimento dessa natureza (as AMAS) em São Paulo, em um movimento que vem sendo seguido em outras áreas do país pelo Ministério da Saúde, ali sob o nome de UPA (unidade de pronto atendimento).

A avaliação dos serviços de saúde pública feita pelos seus usuários, conforme a pesquisa IBOPE, é positiva em todos os serviços avaliados, de 7,2 para a distribuição de remédios gratuitos a 6,3 para os serviços de emergência.

Esses dados foram obtidos em perguntas feitas àqueles paulistanos que efetivamente utilizaram os serviços, o que é considerado pelos especialistas a melhor metodologia para avaliar serviços de atendimento ao público (quem não usa os serviços só pode avaliar imagem, não qualidade de atendimento).

No entanto, na mesma pesquisa encomendada pelo Nossa São Paulo, o IBOPE incluiu um outro capítulo com perguntas também de avaliação em notas, feitas a todos os entrevistados, mesmo aqueles que não usam os serviços de saúde.

E são esses os números destacados pela entidade em contatos com a imprensa, criando uma confusão entre dados objetivos e percepção subjetiva.

Fonte: IBOPE
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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