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Os destaques do Mobile World Congress 2010
   
     
 


18/02/2010

Os destaques do Mobile World Congress 2010
Evento encerrou nesta quinta-feira, em Barcelona, após quatro dias de intensa programação

O avanço das empresas de Tecnologia da Informação (TI) em direção ao mundo que era domínio e monopólio da indústria de telecomunicações mais uma vez se fez sentir, e com muita força, no maior congresso de comunicações móveis do mundo: o Mobile World Congress, que se encerrou hoje, 18, em Barcelona, após quatro dias de intensa programação. Dois dos mais importantes destaques do evento, ao lado de CEOs de importantes operadoras e fabricantes, foram Steve Ballmer, presidente da Microsoft, que apresentou seu novo sistema operacional para celulares, e Eric Schmidt, chefe do Google, líder mundial da internet. Sem falar no fato de Steve Jobs, presidente da Apple, ter recebido o prêmio de Personalidade do Ano da indústria móvel, concedido pela GSM Association.

Abaixo, os pontos altos do evento, que pelo menos até 2012 continuará tendo Barcelona como sede:

. No dia 15, na abertura do MWC, 24 das maiores operadoras de telecomunicações do mundo anunciaram uma aliança, apoiada pela GSM Association, para construir uma plataforma aberta que oferecerá aplicações para telefones móveis. A Wholesale Applications Community reúne gigantes como Vodafone, Verizon Wireless, China Mobile, NTT DoCoMo assim como operadoras de todos os continentes e sua constituição é claramente um esforço das teles para poder competir com o êxito da loja de aplicações da Apple, dirigida aos clientes de seu iPhone. Juntas essas operadoras somam mais de 3 bilhões de clientes e, com a iniciativa, querem ganhar escala e reduzir a fragmentação de mercado que aconteceria com a multiplicação de plataformas de aplicações, caso cada fabricante continuasse a insistir em caminho próprio (Nokia, Samsung e LG, entre outras, já têm a sua loja de aplicações).

. A Microsoft lançou a esperada atualização de seu software para celulares, o Windows Mobile, que vinha amargando um péssimo desempenho depois de ter 37% desse mercado. Com a ascenção do Backberry, da Research in Motion, do iPhone, da Apple, e do líder Symbian, da Nokia, a participação do Windows Mobile no mercado de sistemas operacionais móveis foi reduzida a 8,8%, no ano passado. A nova versão, que se chama Windows Phone 7, nada tem a ver com o sistema operacional anterior e, além de fazer tudo o que os concorrentes fazem, integra o software ao seu tocador de MP3 Zune e ao console Xbox 360. Com o Windows Phone 7, a Microsoft quer também se contrapor ao avanço do Android, a plataforma aberta de propriedade do Google. Alías, esse será o foco da Motorola neste ano – ela anunciou, em Barcelona, que vai lançar 20 novos modelos com sistema operacional Android.

. A  GSM Association anunciou que as três maiores operadoras mundiais de tecnologia CDMA  -- China Telecom, KDDI e Verizon Wireless – associaram-se à entidade no esforço de desenvolvimento da  quarta geração de telefonia móvel, a LTE (Long-Term Evolution), e assumiram o compromisso de lançar serviços comerciais baseados na tecnologia, cujos pilotos devem começar ainda este ano. Também a Qualcomm, que detém os royalties da tecnologia CDMA, aderiu à GSMA como membro associado e vai trabalhar junto às operadoras para ajudar na integração da LTE com as existentes tecnologias móveis de banda larga.

. Documento divulgado pela UIT (União Internacional de Telecomunicações) revela que, no final de 2009, já existiam no mundo 4,6 bilhões de celulares. E essa cifra foi atingida apesar de as vendas de aparelhos celulares terem registrado uma queda de 3,8%, de acordo com o instituto GfK, num total de 1,16 bilhão de aparelhos comercializados. A expectativa de Hamadoun Touré, secretário geral da UIT, é de que os serviços celulares voltem a se expandir este ano, especialmente com o uso dos dispositivos móveis para acesso à internet. Em alguns países desenvolvidos, como é o caso da Grã Bretanha, metade do acesso à internet já é feito a partir de celulares. Por isso mesmo o Facebook comunicou, durante o MWC, que em poucas semanas lança uma plataforma mais veloz para acesso à internet a partir de celulares. O Facebook Zero não oferecerá arquivos que consumam muita banda, como fotos, para facilitar a conexão e tem, como alvo, os 100 milhões de usuários da rede social que o fazem a partir do celular.

Fonte: TeleSíntese
Autor: Imprensa
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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