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Polícia descarta tese de execução na morte de Eliseu Santos
   
     
 


03/03/2010

Polícia descarta tese de execução na morte de Eliseu Santos
Um dos suspeitos foi identificado após comparação com DNA do sangue na cena do crime
Polícia descarta tese de execução na morte de Eliseu Santos
Crédito: Paulo Nunes/CP

 

O diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) do Rio Grande do Sul, delegado Ranolfo Vieira Junior, informou, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, que o secretário da Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos foi morto em latrocínio, descartando, então, a hipótese de execução.

Segundo ele, o DNA de um dos suspeitos é compatível com o sangue encontrado no local do crime. Ele foi identificado como Eliseu Pompeu Gomes, de 22 anos, e havia sido medicado na noite de sexta-feira no Hospital São Camilo, em Esteio, após levar um tiro de raspão.

De acordo com Vieira, o jovem pode ter relação com uma quadrilha de roubo de carros de São Leopoldo. Com o suspeito, havia pelo menos outros dois criminosos, cuja identificação não foi divulgada pela polícia. Não foi informado qual deles teria atirado contra o secretário. Os três estão com prisão temporária decretada.

Segundo o delegado de Homicídios Bolívar Llantada, a hipótese de homicídio foi descartada por fatores como o local dos tiros (no peito e na canela), o tipo de veículo utilizado e a abordagem (um Vectra, no qual os criminosos trafegavam sem esconder o rosto) e o local do crime (onde o carro estava, e não em frente à igreja da qual o secretário saía). O secretário atirou nove vezes contra os suspeitos.

"Temos convicção de que foi latrocínio por causa do pouco agrupamento dos tiros - um no peito e outro na canela tão somente -, além do fato de que os autores fugiram do local, não montaram uma tocaia digna de quem pegaria uma vítima", explicou.

O delegado relatou que, desde o começo, a polícia suspeitava de latrocínio, mas aguardou o decorrer das investigações para confirmar a hipótese. “Mais de 15 relatos convergiram para o crime de latrocínio, eliminando o aspecto do homicídio”, explicou.

Llantada relatou ainda que o Vectra havia sido furtado na noite do dia 22 de fevereiro no estacionamento de um hipermercado de Canoas. O veículo foi recuperado na última madrugada em Novo Hamburgo, queimado e com marcas de tiros. A placa havia sido clonada para o assalto.

Fonte: Correio do Povo
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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