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Queda livre nos preços do açúcar
   
     
 


05/04/2010

Queda livre nos preços do açúcar
A última vez que se viu tamanho derretimento foi em dezembro de 1980

O mercado de açúcar fechou mais uma semana com queda acentuada. O açúcar negociado para maio de 2010 mergulhou 61 dólares por tonelada e os vencimentos de julho e outubro despencaram 48 e 38 dólares por tonelada, respectivamente.

A última vez que se viu tamanho derretimento nos preços do açúcar foi em dezembro de 1980, quando em 20 sessões o mercado despencou 1152 pontos (que significou, na época, a queda de 38,74 para 27,22 centavos de dólar por libra-peso). Agora, novamente, o mesmo retrato, afinal pelo preço que se pagava pelo açúcar em fevereiro deste ano, hoje dá para comprar quase o dobro do produto.

"Perdas substanciais de fundos de hedge (proteção para os preços), de especuladores e de uma trading, foram alimentadores dessa queda livre no mercado, que contou também com os defaults (quando uma das partes - vendedor ou comprador - não consegue cumprir o contrato) por parte de importadores que deixaram de honrar compras efetuadas a níveis mais altos", explica Arnaldo Luiz Corrêa, gestor de riscos da Archer Consulting.

Segundo Arnaldo, a verdade é que pouca coisa mudou internamente para o setor sucroalcooleiro. "O Brasil ainda precisa crescer pelo menos 10% ao ano em moagem de cana nos próximos quatro anos para atender à demanda do etanol no mercado interno, manter sua fatia no mercado internacional e atender ao consumo de açúcar no mercado interno. E qualquer mudança climática vai afetar essa equação mesmo que a Índia produza 25 milhões de toneladas de açúcar, como dizem alguns", completa o gestor.

O custo de produção de açúcar hoje, segundo estimativas da Archer Consulting, é de 17,40 centavos de dólar por libra-peso FOB Santos, com custo financeiro. "Caso o mercado flutue ao redor desse nível, poderemos ver uma mudança no mix de produção, fazendo com que eventuais problemas na oferta e demanda, causados por clima ou atraso, sejam potencializados. Quem tem custo de produção menor que o Brasil? Ainda assim, você apostaria em mercado abaixo do Brasil por muito tempo, tendo em vista a necessidade interna de etanol?" questiona Arnaldo.

Fonte: Esfera da Comunicação
Autor: Leticia Odilon
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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