Os consumidores residenciais atendidos pela CPFL Paulista pagarão 5,04% a menos pela energia. O reajuste foi aprovado nesta terça-feira (6) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A nova tarifa entra em vigor na próxima quinta.
Para as indústrias atendidas pela concessionária, o reajuste ficou entre -2,34% e -10,81%, dependendo da tensão utilizada. Cerca de 234 municípios de São Paulo são abastecidos pela concessionária, o que totaliza 3,5 milhões de unidades consumidoras.
Os consumidores residenciais de Minas Gerais e Mato Grosso atendidos pelas concessionárias Cemig e Cemat também pagarão menos pela energia (0,77% e 2,59% a menos, respectivamente).
Outro reajuste aprovado foi o da Enersul, do Mato Grosso do Sul. Neste caso, os consumidores da região pagarão 1,25% a mais pela energia. Para as indústrias, o reajuste ficou em 6,16%, em média. A tabela abaixo mostra quais foram os índices para cada classe de consumo:
Empresa |
Reajuste
(baixa tensão*) |
Reajuste (alta tensão**) |
Número total
de consumidores |
Área atendida |
CPFL Paulista |
-5,04% |
de -2,34% (A3a: 30kV a 44 kV)
a -10,81% (A1)
|
3,5 milhões |
234 municípios |
Cemig |
-0,77% |
de -3,09% (A4: 2,3 kV a 25kV)
a -6,45% (A2: 88 kV a 138 kV) |
6,9 milhões |
774 municípios |
Cemat |
-2,59% |
-2,47% (média) |
992.350 |
141 municípios |
Enersul
|
1,25% |
6,16% (média) |
634.874 |
72 municípios
|
*residências/**indústrias
Custos influenciaram queda
Segundo a Aneel, a variação do IGP-M, índice previsto no contrato de concessão para medir a inflação no período, e a redução do custo da distribuidora com compra de energia de Itaipu em razão da queda do dólar, refletiram no percentual de queda da Cemig e Cemat.
Além disso, o reajuste tarifa também foi influenciada pelos custos com o CCC (Conta de Consumo de Combustíveis).