O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, registrou variação de 0,76% em março, acima do resultado de 0,43% em fevereiro. Com isso, a carestia do setor em 12 meses chega a 5,81%.

As variações mensais dos últimos seis meses:

• Outubro: 0,33%
• Novembro: 0,33%
• Dezembro: 0,54%
• Janeiro: 0,42%
• Fevereiro: 0,43%
• Março: 0,76%

A variação de março foi pressionada por reajustes salariais na Bahia e no Rio de Janeiro.

O índice de 0,76% em março ficou abaixo do registrado no terceiro mês de 2009 (0,94%).

O custo nacional por metro quadrado passou de R$ 722,47 em fevereiro para R$ 727,94 em março, dos quais R$ 416,76 são relativos aos materiais e R$ 311,18 à mão-de-obra.

A parcela dos materiais acelerou 0,01 ponto percentual (de 0,34% para 0,35%). Já a mão de obra avançou de 0,56% para 1,31%.

A variação do custo da construção por região, em março:

• Nordeste: 1,30% (para R$ 689,49 o metro quadrado, em média)
• Norte: 0,39% (R$ 737,57)
• Centro-Oeste: 0,54% (R$ 692,86)
• Sul: 0,25% (R$ 707,03)
• Sudeste: 0,73% (R$ 767,22)

Os maiores aumentos dos custos da construção foram registrados no Rio (3,78%) e na Bahia (3,62%), em decorrência dos reajustes salariais. Com isso, o Rio de Janeiro ultrapassou Roraima como estado com o metro quadrado mais caro do país. Os dois são os únicos acima de R$ 800:

• Espírito Santo: R$ 644,59
• Rio Grande do Norte: R$ 646,38
• Sergipe: R$ 651,68
• Ceará: R$ 672,10
• Goiás: R$ 672,44
• Paraíba: R$ 674,66
• Pernambuco: R$ 675,64
• Piauí: R$ 676,06
• Minas Gerais: R$ 690,95
• Mato Grosso: R$ 694,75
• Rio Grande do Sul: R$ 696,35
• Mato Grosso do Sul: R$ 697,64
• Alagoas: R$ 702,01
• Santa Catarina: R$ 705,79
• Amapá: R$ 707,02
• Pará: R$ 708,92
• Bahia: R$ 715,25
• Paraná: R$ 718,62
• Brasil: R$ 727,94
• Maranhão: R$ 728,24
• Tocantins: R$ 742,06
• Rondônia: R$ 742,16
• Distrito Federal: R$ 744,20
• Amazonas: R$ 764,44
• Acre: R$ 765,25
• São Paulo: R$ 793,15
• Rio de Janeiro: R$ 826,30
• Roraima: R$ 816,08