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Aod Cunha defende agenda mínima para desenvolvimento do Brasil
   
     
 


19/04/2010

Aod Cunha defende agenda mínima para desenvolvimento do Brasil
Economista alertou que se o País não se preparar terá problemas com envelhecimento da população nos próximos anos

O economista e ex-secretário da Fazenda do governo do Estado do Rio Grande do Sul, Aod Cunha, apresentou durante reunião-almoço desta segunda-feira (19) na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), cinco pontos que são fundamentais de uma agenda mínima para que o Brasil deixe de ser promessa e vire realidade como uma nação desenvolvida e consolidada. São eles: manutenção da estabilidade macroeconômica, melhoria da eficiência na gestão pública, melhoria radical na qualidade da educação pública, reformas para a elevação da taxa de poupanças domésticas e mais investimentos em infraestrutura.

De acordo com Aod, o País precisa aproveitar o momento de crescimento econômico para financiar os elevados gastos que terá no futuro com Previdência, tendo em vista que as previsões apontam para um número quatro vezes maior de idosos em 2050. “O Brasil ainda é um país muito jovem. Teremos no futuro uma proporção de populações idosas ainda maior do que as atuais proporções na Europa e Estados Unidos, o que trará implicações dramáticas sobre as trajetórias de consumo e poupança no Brasil”, alertou.

Segundo a análise do economista, existem ciclos de crescimento e retração de tempos em tempos. A crise de 2008 foi uma prova, como essa outros ciclos surgem redistribuindo no tempo os efeitos de perdas da atividade econômica e ganhos de produtos, emprego, endividamento e inflação. Na concepção de Aod, o que distinguiu essa crise de outras, foi a rapidez de estímulos para a recuperação econômica coordenada ao mesmo tempo por diversos países.
 
Falando sobre cenários e perspectivas, o ex-secretário ressaltou que a visão a longo prazo não é otimista para blocos econômicos consagrados como EUA, Europa, Japão e Rússia. “Este bloco, ao longo dos próximos 10, 20 anos, terá um crescimento mais lento. Estados Unidos e Europa crescerão menos do que cresceram nos últimos 20 anos, algo em torno de dois por cento ao ano. Essa tendência só pode ser contraposta se ocorrer uma revolução tecnológica na área de energia”, argumentou.
 
As projeções mudam quando se trata da China. “A China continuará a liderar as taxas de crescimento entre 8 por cento e 10 por cento nos próximos 10 anos”, disse Aod. No entanto, a maior expectativa é pela Índia, que tem uma população ainda mais jovem que o Brasil, e, a longo prazo, terá as maiores ondas de consumo e investimento do mundo.
 
No caso específico do Brasil, o economista disse que o crescimento igual ou superior a 5% em 2010 são “favas contadas”. “A grande pergunta é: qual é a capacidade real e sustentável de crescimento do Brasil?”, questionou o palestante. Aod afirmou que é arriscado esperar que os países desenvolvidos financiem o crescimento do Brasil e que as lideranças políticas precisam fazer as lições de casa básicas, ou seja, cumprir uma agenda mínima, aos moldes da sugerida por ele, para alavancar a economia do País.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC
Autor: Marta Sfreddo e Greice Demoliner Tedesco
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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